Notícia
Lula da Silva espera voltar ao Governo quinta-feira
Numa manifestação a favor de Dilma Rousseff, o ex-Presidente diz nunca ter visto tanto ódio no país. E acredita que o Supremo vai reverter o impedimento de assumir a Casa Civil. Já quanto à destituição diz ser um golpe para Temer assumir a Presidência.
Negócios
02 de Abril de 2016 às 19:50
Numa manifestação a favor da Presidente Dilma Rousseff, o ex-Presidente Lula da Silva disse, este sábado, 2 de Abril, que assumirá o seu cargo no Governo na quinta-feira, se o plenário do Supremo Tribunal Federal aceitar.
Citado pela Folha de São Paulo, Lula da Silva declarou: "Na próxima quinta-feira, se tudo der certo, se a Corte Suprema aceitar, eu estarei assumindo o ministério. Eu volto para ajudar a companheira Dilma, ajudar de verdade, andar de mão dada com ela e com vocês". Em Fortaleza, numa manifestação contra a destituição da actual Presidente, o ex-presidente disse estar convencido que na próxima semana assumirá o seu cargo como chefe da Casa Civil.
Lula chegou a tomar posse, mas acções junto do Tribunal reverteram o acto. Espera agora nova decisão. Na altura, o magistrado Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, considerou haver "desvio de finalidade" na assumpção de um cargo ministerial de Lula da Silva. É que com esta entrada no Governo as investigações em casos judiciais deixariam de estar com o juiz Sérgio Moro para passarem para o Supremo. É esta decisão de Gilmar Mendes que vai, agora, a plenário, que poderá manter ou revogá-la.
Lula da Silva aproveitou a manifestação para atacar Michel Temer, vice-presidente do Governo pelo PMDB, que ainda recentemente decidiu romper com o governo de Dilma. O PMDB era o partido aliado do PT no Governo de Dilma Rousseff. E se Dilma cair, será Temer a assumir a Presidência. Por isso, Lula da Silva - que declarou nunca ter visto no Brasil um clima de ódio como o actual - vê no processo de destituição ("impeachment") um golpe.
Citado pela Globo, Lula disse em Fortaleza: "Eu perdi muitas eleições. E eu quero que ele [Temer] aprenda sobre as eleições. O Temer é um professor de direito e sabe que o que estão fazendo é um golpe. E isso, ele sabe que vão cobrar é dos filhos dele, é do neto dele, amanhã. Porque a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal.
A manifestação de Fortaleza sob o lema "Ato por mais democracia" teve lugar este sábado, 2 de Abril, sob chuva. A Secretaria de Segurança e Desenvolvimento Social do Ceará (SSPDS) estima a participação entre 10 mil e 12 mil pessoas. Já a organização coordenada pela Frente Brasil Popular fala em 65 mil pessoas, contra uma estimativa de 56 mil.
Citado pela Folha de São Paulo, Lula da Silva declarou: "Na próxima quinta-feira, se tudo der certo, se a Corte Suprema aceitar, eu estarei assumindo o ministério. Eu volto para ajudar a companheira Dilma, ajudar de verdade, andar de mão dada com ela e com vocês". Em Fortaleza, numa manifestação contra a destituição da actual Presidente, o ex-presidente disse estar convencido que na próxima semana assumirá o seu cargo como chefe da Casa Civil.
Lula da Silva aproveitou a manifestação para atacar Michel Temer, vice-presidente do Governo pelo PMDB, que ainda recentemente decidiu romper com o governo de Dilma. O PMDB era o partido aliado do PT no Governo de Dilma Rousseff. E se Dilma cair, será Temer a assumir a Presidência. Por isso, Lula da Silva - que declarou nunca ter visto no Brasil um clima de ódio como o actual - vê no processo de destituição ("impeachment") um golpe.
Citado pela Globo, Lula disse em Fortaleza: "Eu perdi muitas eleições. E eu quero que ele [Temer] aprenda sobre as eleições. O Temer é um professor de direito e sabe que o que estão fazendo é um golpe. E isso, ele sabe que vão cobrar é dos filhos dele, é do neto dele, amanhã. Porque a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal.
A manifestação de Fortaleza sob o lema "Ato por mais democracia" teve lugar este sábado, 2 de Abril, sob chuva. A Secretaria de Segurança e Desenvolvimento Social do Ceará (SSPDS) estima a participação entre 10 mil e 12 mil pessoas. Já a organização coordenada pela Frente Brasil Popular fala em 65 mil pessoas, contra uma estimativa de 56 mil.