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Joe Biden quer triplicar taxas sobre aço e alumínio vindos da China

O objetivo é proteger a indústria norte-americana de aço e de construção naval das "práticas anticoncorrenciais" da China, segundo um comunicado publicado esta quarta-feira na página oficial da Casa Branca.

JONATHAN ERNST
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 17 de Abril de 2024 às 11:35
O presidente do Estados Unidos, Joe Biden, quer aumentar as taxas sobre a importação de aço e alumínio da China.

O objetivo é proteger a indústria norte-americana de aço e de construção naval das "práticas anticoncorrenciais" de Pequim, segundo um comunicado publicado esta quarta-feira na página oficial da Casa Branca. Para tal, será lançada uma investigação.

De acordo com o documento, Biden quer "triplicar" a taxa já existente sobre o aço e alumínio, que é de 7,5% e passaria para cerca de 25%. Será mesmo isto que o presidente irá comunicar durante uma visita a Pittsburgh esta quarta-feira, onde tem encontro marcado com centenas de membros da United Steelworkers, sindicato que se tem manifestado contra a aquisição da US Steel pela japonesa Nippon Steel.

E esta é uma posição que Joe Biden defende. "O presidente vai continuar a deixar claro que a US Steel tem sido uma icónica empresa americana de aço durante mais de um século e que é vital que continua a ser uma companhia americana que é detida e operada no país", refere a mesma nota.

Estas novas medidas são anunciadas numa altura em que Joe Biden continua a avaliar as taxas aplicadas à China enquanto Donald Trump era presidente e em que está na corrida por um novo mandato presidencial, com a ida às urnas marcada para novembro deste ano.

A decisão de aplicar ou não estas taxas caberá, contudo, ao Departamento do Comércio, segundo revelaram fontes conhecedoras do tema à Bloomberg.

As críticas do Ocidente a uma sobreprodução de alumínio por parte da China não são de agora, sendo um ponto referido pela UE e pelos EUA há alguns anos.
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