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Estados Unidos alertam para potencial ataque com armas químicas na Síria

Os Estados Unidos detectaram actividades semelhantes às que precederam o ataque de 4 de Abril, e avisam que, se o uso de armas químicas se repetir, Bashar al-Assad e os seus militares "vão pagar caro".

Joshua Roberts/Reuters
27 de Junho de 2017 às 07:42
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A administração de Donald Trump informou, ao final do dia de ontem, que os Estados Unidos suspeitam que as forças sírias estão a planear outro ataque com armas químicas contra as forças rebeldes, e avisou que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, arrisca-se a pagar "uma factura elevada" caso isso aconteça.

Os Estados Unidos identificaram "potenciais preparativos" para a utilização de armas químicas, que parecem semelhantes às utilizadas no ataque de 4 de Abril, que levou o presidente Donald Trump a ordenar o lançamento de mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Shayrat, de acordo com um comunicado do gabinete do secretário de Imprensa, Sean Spicer, citado pela Reuters.  

"Se o presidente sírio Bashar al-Assad conduzir outro ataque com recurso a armas químicas, ele e os seus militares vão pagar caro", avisa o comunicado, que acrescenta que os Estados Unidos estão na Síria para eliminar o grupo militante Estado Islâmico.

Sean Spicer afirmou ainda que as actividades detectadas pelos Estados Unidos, sobre as quais não deu mais detalhes, "são idênticas" às que precederam o ataque químico de Abril.

 

Os Estados Unidos responsabilizaram o regime e retaliaram, dois dias depois, com o disparo de 59 mísseis "Tomahawk" contra a base aérea síria donde terão partido os aviões que lançaram armas químicas sobre Khan Sheikhun, na província de Idlib, uma região controlada maioritariamente pelos rebeldes e facções islâmicas, no noroeste da Síria.

 

O Governo de Damasco e a oposição culparam-se mutuamente pelo ataque que fez mais de 80 mortos e centenas de feridos.

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