Notícia
Destituição de Dilma votada às 15:00
A votação final do julgamento de "impeachment" da Presidente brasileira Dilma Rousseff está marcada para esta terça-feira, depois de o debate ter sido encerrado esta madrugada ao fim de 14 horas de reunião.
O processo de destituição da Presidente suspensa do Brasil, Dilma Rousseff, deverá conhecer esta quarta-feira um ponto final, com a votação final no Senado, marcada para as 11:00 em Brasília (15:00 em Portugal Continental).
O debate, que se prolongou por 14 horas com perguntas de 63 dos senadores a Dilma Rousseff, terminou esta madrugada, por volta das 6:30 (hora de Lisboa).
Segundo a imprensa brasileira, o presidente do Supremo Tribunal Federal - que preside ao processo no Senado - reiniciará os trabalhos às 15:00 (hora portuguesa) para o início da votação.
O Folha de São Paulo avança, segundo inquérito feito aos senadores, que a maioria de dois terços, ou 54 representantes, necessária para afastar em definitivo Dilma da Presidência já terá sido atingida.
O jornal refere que o Presidente interino, Michel Temer, conta ter do seu lado 60 votos. Se o afastamento de Dilma for decretado, Michel Temer tomará posse como Presidente de forma definitiva ainda esta quarta-feira, perante o Congresso.
Ainda assim, Dilma admitiu esta segunda-feira recorrer da decisão junto do Supremo Tribunal Federal. "Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se [o Senado] der este passo, estará compactuando com golpe", afirmou.
(Notícia corrigida às 13:20, com referência à posse de Michel Temer perante o Congresso e não o Senado, como por lapso estava escrito)
O debate, que se prolongou por 14 horas com perguntas de 63 dos senadores a Dilma Rousseff, terminou esta madrugada, por volta das 6:30 (hora de Lisboa).
O Folha de São Paulo avança, segundo inquérito feito aos senadores, que a maioria de dois terços, ou 54 representantes, necessária para afastar em definitivo Dilma da Presidência já terá sido atingida.
O jornal refere que o Presidente interino, Michel Temer, conta ter do seu lado 60 votos. Se o afastamento de Dilma for decretado, Michel Temer tomará posse como Presidente de forma definitiva ainda esta quarta-feira, perante o Congresso.
Ainda assim, Dilma admitiu esta segunda-feira recorrer da decisão junto do Supremo Tribunal Federal. "Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se [o Senado] der este passo, estará compactuando com golpe", afirmou.
(Notícia corrigida às 13:20, com referência à posse de Michel Temer perante o Congresso e não o Senado, como por lapso estava escrito)