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Criação de emprego nos EUA supera previsões e dá suporte a "falcões" da Fed

A maior economia mundial criou 390 mil empregos em maio e a taxa de desemprego estabilizou nos 3,6%. Os dados acima do esperado vieram reforçar a linha mais dura dentro da Fed para prosseguir as subidas das taxas de juro de forma agressiva.

Desde a guerra comercial com a China que as “yields” a dois anos não superavam as de 10 anos.
Mike Segar/Reuters
03 de Junho de 2022 às 14:09
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Os Estados Unidos criaram 390 mil empregos em maio, acima dos 318 mil estimados pelos analistas, tendo a taxa de desemprego estabilizado em 3,6%, indicou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano.

Os dados positivos indiciam que a maior economia mundial está a resistir aos efeitos das subidas das taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana, que assim tem argumentos para manter a política monetária mais agressiva para controlar a inflação.

Ainda assim, a criação de emprego foi inferior aos 436 mil postos de trabalho criados em abril, segundo os dados hoje revistos pelo Departamento do Trabalho.

O salário médio por hora subiu 0,3%, um incremento idêntico ao verificado em abril e abaixo do que era estimado pelos economistas. Em termos homólogos, os salários subiram 5,2%, desacelerando face aos 5,5% do mês anterior.

Os setores que mais empregos geraram em maio foram o de lazer e hospitalidade (84 mil), seguido das empresas de serviços (75 mil), enquanto a educação e saúde acrescentaram 74 mil postos de trabalho. Na construção, os 36 mil empregos criados são o valor mais elevado em três meses.
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