Notícia
A história do navio que deitou abaixo a ponte de Baltimore
O embate contra um pilar da ponte de Baltimore pelo cargueiro Dali não foi o primeiro da embarcação. Em 2016 colidiu com um muro de pedra no porto de Antuérpia enquanto fazia manobras e também já teve problemas de propulsão.
A embarcação Dali - que embateu na terça-feira contra um pilar da ponte Francis Scott Key e fez desabar a infraestrutura - tem um passado conturbado, com pelo menos uma colisão anterior e problemas de propulsão.
O Dali, que navega com a bandeira de Singapura, está ao serviço da Maersk e tem cerca de 4.900 contentores a bordo. A gestora da embarcação, Synergy Marine Group, explicou que não havia indicações de feridos entre a tripulação. Já na ponte estariam trabalhadores e viaturas, tendo sido cerca de 20 as pessoas que caíram à água - e apenas duas foram resgatadas com vida.
Entre as mazelas passadas, o cargueiro bateu, em 2016, contra um muro de pedra no porto de Antuérpia durante as manobras de desatraque. O navio, que foi construído em 2015, sofreu alguns danos, mas manteve-se à tona e foi depois reparado.
Mais recentemente foram levantadas questões mecânicas. Em junho do ano passado, uma inspeção de rotina em San Antonio, no Chile, detetou problemas relacionados com alguns dos medidores e termómetros ligados à propulsão e à maquinaria auxiliar, de acordo com os dados consultados pela Bloomberg. No entanto, os problemas não justificaram a detenção do navio.
No final do ano passado, houve uma nova inspeção, desta feita pela Guarda Costeira norte-americana, na qual não foram detetados quaisquer problemas.
Esta terça-feira uma ponte em Baltimore no estado de Maryland, nos Estados Unidos, colapsou durante a madrugada, depois de um embate do cargueiro Dali que saía do Porto de Baltimore - um dos mais importantes da costa leste dos Estados Unidos.
É provável que o colapso da ponte, aberta em março de 1977, cause enormes perturbações - tanto para o transporte marítimo num dos portos mais movimentados da costa leste dos EUA como nas estradas - uma vez que foi cortada uma das mais importantes ligações na principal autoestrada que circunda Baltimore.
Este porto, no estado de Maryland, é o mais movimentado do país para o transporte de carros e importa e exporta para marcas como a Nissan, Toyota, General Motors, Volvo, Jaguar, Land Rover, Volkswagen, bem como Audi, Lamborghini e Bentley.
O colapso interrompeu indefinidamente o fluxo de navios que entram e saem de Baltimore, e é esperado que afete a economia local, sobrecarregue as cadeias de abastecimento e dificulte as entregas ao longo da costa leste.
O Dali, que navega com a bandeira de Singapura, está ao serviço da Maersk e tem cerca de 4.900 contentores a bordo. A gestora da embarcação, Synergy Marine Group, explicou que não havia indicações de feridos entre a tripulação. Já na ponte estariam trabalhadores e viaturas, tendo sido cerca de 20 as pessoas que caíram à água - e apenas duas foram resgatadas com vida.
Mais recentemente foram levantadas questões mecânicas. Em junho do ano passado, uma inspeção de rotina em San Antonio, no Chile, detetou problemas relacionados com alguns dos medidores e termómetros ligados à propulsão e à maquinaria auxiliar, de acordo com os dados consultados pela Bloomberg. No entanto, os problemas não justificaram a detenção do navio.
No final do ano passado, houve uma nova inspeção, desta feita pela Guarda Costeira norte-americana, na qual não foram detetados quaisquer problemas.
Esta terça-feira uma ponte em Baltimore no estado de Maryland, nos Estados Unidos, colapsou durante a madrugada, depois de um embate do cargueiro Dali que saía do Porto de Baltimore - um dos mais importantes da costa leste dos Estados Unidos.
É provável que o colapso da ponte, aberta em março de 1977, cause enormes perturbações - tanto para o transporte marítimo num dos portos mais movimentados da costa leste dos EUA como nas estradas - uma vez que foi cortada uma das mais importantes ligações na principal autoestrada que circunda Baltimore.
Este porto, no estado de Maryland, é o mais movimentado do país para o transporte de carros e importa e exporta para marcas como a Nissan, Toyota, General Motors, Volvo, Jaguar, Land Rover, Volkswagen, bem como Audi, Lamborghini e Bentley.
O colapso interrompeu indefinidamente o fluxo de navios que entram e saem de Baltimore, e é esperado que afete a economia local, sobrecarregue as cadeias de abastecimento e dificulte as entregas ao longo da costa leste.