Notícia
Dólar volta a descer nas ruas de Luanda
O dólar norte-americano vendido nas ruas de Luanda desceu ligeiramente, face à semana anterior, estando hoje a ser transaccionado por 490 kwanzas (2,70 euros), constatou a Lusa numa ronda pela capital angolana.
02 de Novembro de 2016 às 10:57
Segundo as 'kinguilas' de Luanda, como são conhecidas as mulheres que se dedicam à compra e venda de divisas na rua, mantém-se a falta de kwanzas (moeda nacional) no mercado, mas também de dólares, devido à crise económica e cambial que afecta o país.
Nesta conjuntura, o preço praticado no mercado de rua permaneceu próximo dos 600 kwanzas por cada dólar em Agosto e Julho, depois de máximos acima dos 630 kwanzas em Junho, embora com pontuais flutuações semanais, mas ainda cerca de três vezes acima da taxa oficial de câmbio.
O preço praticado hoje contrasta com os 500 kwanzas cobrados nos mesmos locais, mas há cerca de uma semana. A Lusa encontrou hoje quem vendesse a nota de um dólar a 490 kwanzas em bairros como dos Mártires de Kifangondo, do Maculusso, do Kinaxixi ou da Mutamba.
O BNA vendeu cerca de 900 milhões de euros de divisas aos bancos comerciais em agosto e 930 milhões de euros em Julho, valores máximos de 2016. Só em Setembro, o banco central angolano vendeu à volta de 1.000 milhões de euros em divisas aos bancos, valor que desceu cerca de 890 milhões de euros em todo o mês de Outubro.
Aos balcões dos bancos ainda persistem as dificuldades no acesso a divisas - devido à crise que afeta o país, decorrente da quebra nas receitas petrolíferas -, levando clientes a optarem pelo mercado de rua, apesar de taxas de câmbio, que ainda são três vezes superiores à oficial (166 kwanzas).
São preços especulativos que, em muitos casos, como para os trabalhadores expatriados, é a única forma de ter acesso a divisas no actual contexto de crise económica, financeira e cambial.
Desde Setembro de 2014, a moeda nacional angolana desvalorizou-se em mais de 40 por cento face ao dólar norte-americano, para 166 kwanzas por dólar, à taxa oficial, muito longe dos valores do mercado paralelo.
A inflação também se ressente e os preços a 12 meses atingiram, segundo o Instituto Nacional de Estatística angolano, os 40% de aumento, até Setembro.
O BNA revelou já em Julho que está a trabalhar com os bancos comerciais numa "melhor programação na venda de divisas" para "repor de forma gradual, programada, organizada e prudente" as necessidades de todos os sectores da economia.
Nesta conjuntura, o preço praticado no mercado de rua permaneceu próximo dos 600 kwanzas por cada dólar em Agosto e Julho, depois de máximos acima dos 630 kwanzas em Junho, embora com pontuais flutuações semanais, mas ainda cerca de três vezes acima da taxa oficial de câmbio.
O preço praticado hoje contrasta com os 500 kwanzas cobrados nos mesmos locais, mas há cerca de uma semana. A Lusa encontrou hoje quem vendesse a nota de um dólar a 490 kwanzas em bairros como dos Mártires de Kifangondo, do Maculusso, do Kinaxixi ou da Mutamba.
O BNA vendeu cerca de 900 milhões de euros de divisas aos bancos comerciais em agosto e 930 milhões de euros em Julho, valores máximos de 2016. Só em Setembro, o banco central angolano vendeu à volta de 1.000 milhões de euros em divisas aos bancos, valor que desceu cerca de 890 milhões de euros em todo o mês de Outubro.
Aos balcões dos bancos ainda persistem as dificuldades no acesso a divisas - devido à crise que afeta o país, decorrente da quebra nas receitas petrolíferas -, levando clientes a optarem pelo mercado de rua, apesar de taxas de câmbio, que ainda são três vezes superiores à oficial (166 kwanzas).
São preços especulativos que, em muitos casos, como para os trabalhadores expatriados, é a única forma de ter acesso a divisas no actual contexto de crise económica, financeira e cambial.
Desde Setembro de 2014, a moeda nacional angolana desvalorizou-se em mais de 40 por cento face ao dólar norte-americano, para 166 kwanzas por dólar, à taxa oficial, muito longe dos valores do mercado paralelo.
A inflação também se ressente e os preços a 12 meses atingiram, segundo o Instituto Nacional de Estatística angolano, os 40% de aumento, até Setembro.
O BNA revelou já em Julho que está a trabalhar com os bancos comerciais numa "melhor programação na venda de divisas" para "repor de forma gradual, programada, organizada e prudente" as necessidades de todos os sectores da economia.