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Eventual fusão entre BNI e Finibanco trará maior robustez financeira, diz banco angolano

O banco angolano BNI considerou que o início das negociações com o Finibanco com vista a uma eventual fusão, hoje anunciada, permitirá criar, se houver acordo, uma instituição financeira "mais robusta e preparada" para os desafios da economia angolana.

10 de Maio de 2019 às 21:49
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Num comunicado enviado à agência Lusa, o Banco de Negócios Internacional (BNI) sustenta tratar-se de um processo que vai ao encontro dos interesses de Angola.

 

"Trata-se de um processo que entronca num objetivo nacional cada vez mais assumido pelas autoridades nacionais, que olham para a existência de bancos angolanos fortes e sólidos, capazes de garantirem o património dos seus clientes como um desígnio nacional", refere o curto comunicado do BNI.

 

Segundo a nota, o BNI, que adianta ter comunicado o início das negociações à entidade reguladora angolana, refere que é objetivo das duas partes "atraírem para a operação parceiros estratégicos internacionais".

 

Hoje à tarde, em Lisboa, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Montepio Holding, participada da Caixa Económica Montepio Geral, indicou ter iniciado negociações para a fusão entre o Finibanco Angola e o Banco de Negócios Internacional (Angola).

 

"A Caixa Económica Montepio Geral [...] informa que a sua participada Montepio Holding, SGPS, S.A. iniciou as negociações com os acionistas do Banco de Negócios Internacional, S.A. (Angola) com vista a uma fusão entre o Finibanco Angola S.A. e o Banco de Negócios Internacional, S.A.", lê-se no comunicado.

 

De acordo com a informação remetida ao mercado, "é intenção das partes atrair a participação de parceiros estratégicos internacionais para esta operação", de modo a contribuir para a "consolidação, reforço e abertura do sistema bancário e financeiro angolano".

 

"O desenvolvimento e conclusão das negociações estão dependentes da tramitação necessária junto dos acionistas e das autoridades angolanas e, ainda, dos resultados do programa de avaliação de qualidade de ativos do sistema bancário angolano que decorre atualmente em Angola", indicou a instituição financeira.

 

Caso a conclusão deste processo seja bem-sucedida, o Grupo Banco Montepio "cumprirá o objetivo estratégico já anunciado de não consolidação da sua participação no Finibanco Angola", assegurou.

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