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EUA impõem restrições de visto a Isabel dos Santos
Governo norte-americano afirma que Isabel dos Santos usou fundos públicos para seu benefício pessoal.
O Governo norte-americano decidiu impor restrições de visto a Isabel dos Santos como parte de um pacote de medidas anti-corrupção anunciado na quarta-feira, 12 de dezembro, pelas autoridades.
Isabel dos Santos foi submetida a restrições "por seu envolvimento em corrupção significativa ao desviar fundos públicos para seu benefício pessoal", disse Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, em comunicado.
Sob restrições de visto, os EUA podem negar a entrada de cidadãos estrangeiros que as autoridades suspeitem estarem envolvidos em ações significativas de corrupção. Isabel dos Santos, ao contrário dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento (Dino) e Hélder Vieira Dias (Kopelipa) não foi submetida a sanções financeiras.
Isabel dos Santos fica sujeita a restrições "por seu envolvimento em corrupção significativa ao desviar fundos públicos para seu benefício pessoal", disse Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, em um comunicado. A empresária foi, até 2017, presidente da Sonangol.
Em Portugal teve interesses na Nos e no banco BIC e era também a acionista maioritária da Efacec. Isabel dos Santos saiu de Angola em 2019 e desde então tem permanecido numa espécie de exílio, passando a maior parte do tempo no Dubai.
Esta quarta-feira, o Governo dos Estados Unidos anunciou também ter imposto sanções, incluindo o congelamento de todos os ativos, que os generais angolanos Dino e Kopelipa têm no país.
Leopoldino do Nascimento e Dias Júnior, conhecidos como generais 'Dino' e 'Kopelipa', respetivamente, "são ex-funcionários do governo que roubaram milhares de milhões de dólares do governo angolano por meio de peculato", lê-se no comunicado de imprensa em português, distribuído em Washington.