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Banco Mundial corta previsão de crescimento em Angola para 2,8% este ano

De acordo com as Previsões Económicas Globais, hoje divulgadas em Washington, Angola deverá ter crescido 3,1% em 2022, recuperado face aos 0,7% de 2021 e acelerando depois de cinco anos de recessão, mas verá o seu crescimento abrandar este ano.

O novo projeto terá sido estimulado pelo próprio Presidente da República, João Lourenço.
Paulo Novais/Lusa
10 de Janeiro de 2023 às 15:44
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O Banco Mundial reviu esta terça-feira em baixa a previsão de crescimento de Angola para este ano, estimando agora uma expansão de 2,8%, menos 0,5 pontos abaixo do que estimava no relatório de junho.

De acordo com as Previsões Económicas Globais, hoje divulgadas em Washington, Angola deverá ter crescido 3,1% em 2022, recuperado face aos 0,7% de 2021 e acelerando depois de cinco anos de recessão, mas verá o seu crescimento abrandar este ano.

"Uma produção de petróleo e nível de receitas mais estável deverão sustentar a atividade na economia não petrolífera e ajudar a melhorar a posição orçamental, mas os preços mais baixos do petróleo, juntamente com as medidas de consolidação orçamental para reduzir a dívida pública, deverão pesar na despesa pública e restringir o crescimento", lê-se no relatório hoje divulgado em Washington.

O documento prevê um crescimento de 5% na África subsaariana neste e no próximo ano, ligeiramente abaixo da previsão de junho, dizem os economistas, alertando que "o ambiente externo deverá continuar desafiante para alguns países, com mais declínios em vários preços de matérias-primas, o que deverá prejudicar as receitas e as exportações".

Muitos países, acrescentam, "deverão continuar a enfrentar preços elevados para as importações de fertilizantes e combustível, apesar de abaixo do pico registado no ano passado".

A nível regional, a África subsaariana deverá ter crescido 3,4% no ano passado, 0,3 pontos percentuais abaixo da previsão de junho, devido à descida previsão de crescimento "em mais de 60% dos países" devido ao abrandamento da economia global e do aperto nas condições financeiras, em conjunto com o aumento da inflação, que prejudicou as já de si frágeis recuperações e ampliou as vulnerabilidades internas", conclui o Banco Mundial.

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