Notícia
Proença de Carvalho acusa ex-procurador de "denúncia caluniosa"
"É lamentável a tentativa que o referido senhor faz de instrumentalizar o Ministério Público", salienta Proença de Carvalho.
01 de Fevereiro de 2019 às 16:59
O advogado Daniel Proença de Carvalho classificou como uma "denúncia caluniosa" e uma tentativa de instrumentalização do Ministério Público a participação contra si, feita pelo ex-procurador Orlando Figueira, condenado na Operação Fizz.
O Ministério Público instaurou um inquérito para investigar a alegada participação do advogado Proença de Carvalho e do banqueiro angolano Carlos Silva no caso "Operação Fizz", após participação de Orlando Figueira, que foi condenado a seis anos e oito meses por corrupção passiva qualificada, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documentos,
"É lamentável a tentativa que o referido senhor faz de instrumentalizar o Ministério Público, através da apresentação de uma denúncia caluniosa, com o objetivo manifesto de atingir o bom nome de pessoas que nenhuma relação têm com os crimes praticados por Orlando Figueira", escreveu Proença de Carvalho num comunicado enviado à agência Lusa.
Durante o julgamento, Orlando Figueira insistiu sempre na tese de que tinha sido contratado pelo banqueiro luso-angolano Carlos José da Silva para ir trabalhar como assessor jurídico para Angola, depois de ter saído do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e que o cancelamento do seu contrato de trabalho tinha sido efetuado pelo advogado Proença de Carvalho, com quem tinha feito um "acordo de cavalheiros".
Ouvidos como testemunhas em julgamento, Carlos Silva e Proença de Carvalho negaram tais factos.
No comunicado, Proença de Carvalho sustenta que "tais mentiras foram expostas e desmascaradas, uma a uma, pelo Tribunal Coletivo [de julgamento]", acrescentando que, enquanto testemunha, teve oportunidade de prestar os esclarecimentos pedidos, e que os juízes consideraram o seu depoimento "credível".
O advogado afirma que o ex-procurador revela um "comportamento próprio de um mentiroso compulsivo" e que "a insistência nas mentiras (...) só pode ser vista à luz de uma obsessão doentia ou uma estratégia processual".
A abertura de inquérito pelo Ministério Público foi confirmada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República, após a notícia ter sido avançada pela RTP.
A procuradora da Operação Fizz Leonor Machado disse, em julgamento, que iria extrair certidões contra o banqueiro e o advogado.
Orlando Figueira foi condenado a 7 de dezembro do ano passado a seis anos e oito meses de prisão e o advogado Paulo Amaral Blanco a quatro anos e quatro meses de prisão com pena suspensa.
O Ministério Público instaurou um inquérito para investigar a alegada participação do advogado Proença de Carvalho e do banqueiro angolano Carlos Silva no caso "Operação Fizz", após participação de Orlando Figueira, que foi condenado a seis anos e oito meses por corrupção passiva qualificada, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documentos,
Durante o julgamento, Orlando Figueira insistiu sempre na tese de que tinha sido contratado pelo banqueiro luso-angolano Carlos José da Silva para ir trabalhar como assessor jurídico para Angola, depois de ter saído do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e que o cancelamento do seu contrato de trabalho tinha sido efetuado pelo advogado Proença de Carvalho, com quem tinha feito um "acordo de cavalheiros".
Ouvidos como testemunhas em julgamento, Carlos Silva e Proença de Carvalho negaram tais factos.
No comunicado, Proença de Carvalho sustenta que "tais mentiras foram expostas e desmascaradas, uma a uma, pelo Tribunal Coletivo [de julgamento]", acrescentando que, enquanto testemunha, teve oportunidade de prestar os esclarecimentos pedidos, e que os juízes consideraram o seu depoimento "credível".
O advogado afirma que o ex-procurador revela um "comportamento próprio de um mentiroso compulsivo" e que "a insistência nas mentiras (...) só pode ser vista à luz de uma obsessão doentia ou uma estratégia processual".
A abertura de inquérito pelo Ministério Público foi confirmada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República, após a notícia ter sido avançada pela RTP.
A procuradora da Operação Fizz Leonor Machado disse, em julgamento, que iria extrair certidões contra o banqueiro e o advogado.
Orlando Figueira foi condenado a 7 de dezembro do ano passado a seis anos e oito meses de prisão e o advogado Paulo Amaral Blanco a quatro anos e quatro meses de prisão com pena suspensa.