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PGR enviou informação desatualizada sobre prisão de Rendeiro à África do Sul

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, informou esta semana a África do Sul sobre o trânsito em julgado da pena de prisão aplicada a João Rendeiro em julho do ano passado, apesar de ter conhecimento do facto desde outubro.

Luís Miguel Fonseca / Lusa
17 de Dezembro de 2021 às 08:55
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A procuradora-geral da República, Lucília Gago, sabia desde 1 de outubro que a pena de prisão de cinco anos e oito meses aplicada a João Rendeiro em julho de 2020 tinha transitado em julgado. No entanto, essa informação apenas foi prestada esta semana à África do Sul. A notícia foi avançada na noite desta quinta-feira pelo Observador

De acordo com a publicação, apesar de saber do trânsito em julgado, Lucília Gago pediu à África do Sul, em novembro, a execução de um mandado de detenção provisório, no âmbito de um segundo processo do caso BPP, que não é definitivo. Em causa está um caso de falsificação de contabilidade, que está em fase de recurso no Tribunal da Relação de Lisboa. 

Em julho de 2020, o ex-presidente do extinto Banco Privado Português (BPP) foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do banco, tendo o tribunal dado como provado que João Rendeiro retirou do banco 13,61 milhões de euros. O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.
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