Notícia
Operação Fizz: Carlos Silva quer falar. PGR de Angola diz que não tem skype
A Procuradoria-Geral de Angola (PGR), liderada por Hélder Pitta Grós, diz que os tribunais do país não possuem os meios necessários para que as testemunhas sejam ouvidas através do skype.
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Esta insuficiência foi transmitida às autoridades judiciais portuguesas, depois do banqueiro angolano, Carlos Silva, ter manifestado a sua disponibilidade para ser ouvido no âmbito do processo Fizz.
Em carta enviada ao PGR angolano, o presidente do banco Millennium Atlântico, sublinha que "na eventualidade de não existirem os meios logísticos e técnicos necessários para o efeito", as declarações por videoconferência ou 'skype' podem ser feitas a partir da sua residência pessoal. Carlos Silva, num comunicado enviado a 7 de Fevereiro à agência Lusa, manifestou a sua disponibilidade para ser ouvido e "prestar todos e quaisquer esclarecimentos que o tribunal considere relevantes, face às falsidades que têm sido ditas".
O tribunal já manifestou a intenção de ouvir Carlos Silva como testemunha, visto que o líder do Millennium Atlântico tem sido apontado, nomeadamente pelo arguido e ex-procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) Orlando Figueira como responsável pela sua contratação como assessor jurídico do BPA em Angola, contrato que não foi cumprido e cuja revogação, segundo o arguido, foi elaborada pelo advogado Daniel Proença de Carvalho.
O processo 'Operação Fizz' tem por base acusações ao antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente de ter corrompido Orlando Figueira com 760 mil euros para que este arquivasse dois inquéritos, por interferência do advogado e arguido Paulo Blanco e do procurador de Manuel Vicente, Armindo Pires. O ex-procurador do DCIAP está pronunciado por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documentos, Paulo Blanco por corrupção activa em coautoria, branqueamento também em coautoria, violação de segredo de justiça e falsificação de documento em coautoria e Armindo Pires, por corrupção activa, branqueamento e falsificação de documento, também em coautoria.
Em carta enviada ao PGR angolano, o presidente do banco Millennium Atlântico, sublinha que "na eventualidade de não existirem os meios logísticos e técnicos necessários para o efeito", as declarações por videoconferência ou 'skype' podem ser feitas a partir da sua residência pessoal. Carlos Silva, num comunicado enviado a 7 de Fevereiro à agência Lusa, manifestou a sua disponibilidade para ser ouvido e "prestar todos e quaisquer esclarecimentos que o tribunal considere relevantes, face às falsidades que têm sido ditas".
O processo 'Operação Fizz' tem por base acusações ao antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente de ter corrompido Orlando Figueira com 760 mil euros para que este arquivasse dois inquéritos, por interferência do advogado e arguido Paulo Blanco e do procurador de Manuel Vicente, Armindo Pires. O ex-procurador do DCIAP está pronunciado por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documentos, Paulo Blanco por corrupção activa em coautoria, branqueamento também em coautoria, violação de segredo de justiça e falsificação de documento em coautoria e Armindo Pires, por corrupção activa, branqueamento e falsificação de documento, também em coautoria.