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Marcelo Rebelo de Sousa: "A justiça portuguesa não desistiu"
O Presidente da República congratulou as autoridades judiciais pela captura do ex-banqueiro João Rendeiro, este sábado na África do Sul. Acusou também Rui Rio de falta de noção, ao insinuar que a detenção estaria relacionada com o calendário eleitoral.
Marcelo Rebelo de Sousa congratulo este domingo a justiça portuguesa pela detenção, na África do Sul, do ex-banqueiro João Rendeiro. "Pode haver dificuldades, pode haver obstáculos, mas é função da justiça não desistir. E a justiça portuguesa não desistiu. A Polícia Judiciária não desistiu".
Aos jornalistas, à saída do congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que se realizou este fim de semana, em Aveiro, o Presidente da República lembrou que a lei é para todos. "Respeitamos a soberania de outros estados e a decisão sul-africana, mas naquilo que depende de Portugal ficou claro que a justiça portuguesa faz tudo o que é necessário, primeiro, para aplicar a lei a todos, e depois para executar a lei aplicada".
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para responder à crítica de Rui Rio, que insinuou no Twitter que a detenção de Rendeiro poderia estar relacionada com o calendário eleitoral. O chefe de Estado acusou o líder do PSD de falta de noção.
"É não conhecer o que é uma investigação criminal, as dificuldades que implica quando atravessa várias fornteiras e vários países. É não ter a noção de como isso implica tantas diligências, tantos processos complicados, envolvendo países soberanos, com as suas autoridades judiciárias. Não se faz de um momento para o outro e não é possível prever quando se faz," sublinhou Marcelo.
João Rendeiro, condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva, num processo por crimes de burla qualificada quando estava à frente do BPP, encontrava-se no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça. Foi detido este sábado de manhã, na África do Sul, num hotel de cinco estrelas em Durban.
Aos jornalistas, à saída do congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que se realizou este fim de semana, em Aveiro, o Presidente da República lembrou que a lei é para todos. "Respeitamos a soberania de outros estados e a decisão sul-africana, mas naquilo que depende de Portugal ficou claro que a justiça portuguesa faz tudo o que é necessário, primeiro, para aplicar a lei a todos, e depois para executar a lei aplicada".
"É não conhecer o que é uma investigação criminal, as dificuldades que implica quando atravessa várias fornteiras e vários países. É não ter a noção de como isso implica tantas diligências, tantos processos complicados, envolvendo países soberanos, com as suas autoridades judiciárias. Não se faz de um momento para o outro e não é possível prever quando se faz," sublinhou Marcelo.
João Rendeiro, condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva, num processo por crimes de burla qualificada quando estava à frente do BPP, encontrava-se no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça. Foi detido este sábado de manhã, na África do Sul, num hotel de cinco estrelas em Durban.