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Governo realça pontos fortes de Portugal em relatório europeu sobre justiça

O Governo realçou esta segunda-feira que Portugal é um dos países da União Europeia com melhores indicadores de comunicações electrónicas e de informação 'online' disponibilizada ao público sobre o sistema judicial, citando o Painel de Avaliação de Justiça.

Os accionistas do fundo que detém o Campus da Justiça decidiram alienar as suas posições e, com isso, todo o património do Office Park Expo, onde funciona o Campus de Justiça. Arrendado pelo Estado, o activo passa para mãos estrangeiras. O valor total do negócio foi de 223 milhões de euros.
João Miguel Rodrigues/CM
11 de Abril de 2016 às 23:54
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Segundo o relatório de 2016, divulgado esta segunda-feira, 11 de Abril, pela Comissão Europeia, e que menciona dados estatísticos de 2014, Portugal é dos Estados-membros da União Europeia onde os litígios civis e comerciais mais demoram a ser resolvidos, tendo a quinta pior prestação no que toca à eficácia dos sistemas judiciais.

 

Numa reacção, o Ministério da Justiça destacou, numa nota enviada à Lusa, que Portugal "é um dos países com pontuação máxima" em termos de indicadores de informação 'online' disponibilizada ao público sobre o sistema judicial, de tramitação 'online' de acções de pequeno montante (valor da causa reduzido) e de comunicações electrónicas.

 

A tutela sublinha ainda que Portugal é "um dos países bem posicionados" ao nível da promoção e do incentivo para a utilização dos meios de resolução alternativa de litígios, apresentando uma boa classificação (nove pontos em dez possíveis) na percepção que os juízes têm relativamente à sua independência.

 

O ministério considera que as acções executivas cíveis "têm sido alvo de medidas com vista à melhoria do seu desempenho".

 

De acordo com o IV Painel de Avaliação da Justiça, no caso específico da duração média de casos de recurso das decisões de reguladores nacionais na aplicação da legislação comunitária sobre comunicações electrónicas, Portugal tem a pior prestação dos 26 países para os quais há dados disponíveis, apenas até 2014.

 

No que respeita à avaliação da independência de tribunais e juízes pelo público em geral, Portugal está no 22.º lugar, subindo para o 20.º quando a apreciação é feita pelas empresas.

 

As conclusões do IV Painel estão a ser tidas em conta na avaliação por país, em curso, no âmbito do processo do Semestre Europeu de 2016.

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