Notícia
Dezenas de buscas na PSP, Autoridade Rodoviária e IMT
Crimes de âmbito rodoviário estarão na base da operação desencadeada na manhã desta quarta-feira conduzida pela própria Polícia de Segurança Pública. De acordo com o Correio da Manhã, as rusgas incluem edifícios, domicílios e viaturas.
Negócios
12 de Outubro de 2016 às 10:26
Três pessoas foram detidas esta quarta-feira, 12 de Outubro, numa operação levada a cabo pela Polícia de Segurança Pública em buscas em vários serviços públicos e privados perante suspeitas de corrupção envolvendo a alteração de dados relacionados com contra-ordenações de trânsito.
As 31 buscas ordenadas pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa decorreram no Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em instalações da própria PSP, concretamente a Divisão de Trânsito, num escritório de advogados e em instalações do Automóvel Clube de Portugal (ACP).
Em causa estão suspeitas da prática de crimes de corrupção activa e passiva, acesso ilegítimo, falsidade informática, favorecimento pessoal, denegação de justiça e prevaricação. Citando o porta-voz da direcção nacional da PSP, a SIC Notícias refere que um dos três detidos é um funcionário civil daquela Polícia.
À Lusa, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa refere que os suspeitos se dedicavam, pelo menos desde 2015, a identificar condutores que tinham sido alvo de contraordenações através do acesso indevido a bases de dados informáticos relacionados com a gestão de autos.
Depois, a troco de dinheiro, eram obtidas decisões favoráveis aos condutores alvo de contraordenações de modo a eliminarem os dados do seu Registo Nacional de Condutores (RNC) ou a conseguirem segundas vias de cartas de condução.
As rusgas incluíram, além de edifícios, buscas também em domícilios e viaturas. Segundo a SIC Notícias, o edificio do IMT esteve encerrado e a maioria dos funcionários foi mandada para casa.
(Notícia actualizada às 17:51 com mais informação)
As 31 buscas ordenadas pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa decorreram no Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em instalações da própria PSP, concretamente a Divisão de Trânsito, num escritório de advogados e em instalações do Automóvel Clube de Portugal (ACP).
À Lusa, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa refere que os suspeitos se dedicavam, pelo menos desde 2015, a identificar condutores que tinham sido alvo de contraordenações através do acesso indevido a bases de dados informáticos relacionados com a gestão de autos.
Depois, a troco de dinheiro, eram obtidas decisões favoráveis aos condutores alvo de contraordenações de modo a eliminarem os dados do seu Registo Nacional de Condutores (RNC) ou a conseguirem segundas vias de cartas de condução.
As rusgas incluíram, além de edifícios, buscas também em domícilios e viaturas. Segundo a SIC Notícias, o edificio do IMT esteve encerrado e a maioria dos funcionários foi mandada para casa.
(Notícia actualizada às 17:51 com mais informação)