Notícia
Suspensão da privatização da TAP destruiria confiança dos investidores
A resolução fundamentada aprovada pelo Governo esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, alega que tudo ficaria muito mais difícil se todo o processo de privatização da TAP tivesse de voltar à estaca zero, avança o Público desta sexta-feira.
A suspensão de venda da TAP neste momento seria crítica, destruindo a confiança depositada pelos investidores e demovendo-os de fazer novas propostas pela empresa no futuro, num eventual relançamento de todo o processo. De acordo com a edição desta sexta-feira do jornal Público, é esse, em resumo, o argumento do Governo na resolução fundamentada ontem aprovada em Conselho de Ministros.
Assim, prossegue o jornal, o Executivo defende que se mantenha o calendário delineado e que seja levantada a proibição de se exercerem os necessários actos administrativos para que a empresa seja vendida. Alega, também, que se a TAP não for vendida, o seu futuro ficará em risco, uma vez qua há uma necessidade urgente de reforçar a capacidade financeira da companhia.
Recorde-se que, na passada quarta-feira, o Supremo Tribunal Administrativo aceitou a providência cautelar interposta pela Associação Peço a Palavra, ligada ao movimento Não TAP os Olhos, que alega que o processo de privatização em curso é ilegal porque não houve concurso público para escolher os consultores que levaram a cabo a avaliação financeira da empresa.
Esta sexta-feira o processo conhece mais um passo importante, já que termina o prazo para Gérman Efromovich e David Neelman apresentarem as suas propostas para a compra da empresa.