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Volume de viagens de negócios deve crescer 0,9% em 2013

A crise no mercado doméstico está a levar a maioria das empresas em Portugal a procurar oportunidades em novos mercados, pelo que prevêem aumentar, em 0,9%, o volume das viagens de trabalho em 2013, de acordo com o Barómetro das Viagens de Negócio, apresentado no SVN-Salão das Viagens de Negócio.

Negócios 03 de Abril de 2013 às 18:03
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”Esta previsão de aumento do volume das viagens de negócios está acima da média do barómetro europeu, que indica um crescimento de apenas 0,5%, mas abaixo do aumento que as empresas reportam relativamente a 2012 (3,8%) e mesmo das previsões do barómetro do ano passado, que apontava para um crescimento de 2,5%”, refere a Travelstore, promotora do barómetro em comunicado.

 

O mesmo barómetro refere que “as empresas estão, contudo, a adoptar medidas que visam reduzir o custo médio das viagens, principalmente pelo aumento de antecedência das reservas, o aumento de utilização de tarifas menos flexíveis (ecomotal mais económicas, bemcomoa renegociação de acordos com os fornecedores”.


O aumento de utilização de áudio/vídeo conferências é também apontado pelas empresas como factor para reduzir gastos com viagens. O transporte aéreo e o alojamento, em conjunto, somam 72% do total de gastos nas viagens, afirmam os inquiridos, indicando também que os vistos têm já um peso de 9% nos orçamentos de viagem.

 

A utilização da classe executiva é crescentemente menor, com 31% das empresas a indicar nunca viajar nesta classe (em 2012 eram apenas 14%), e a maioria a restringir este conforto em voos de duração superior a seis horas, ou só para administradores (51%), acrescentou a mesma fonte.

 

No que diz respeito ao alojamento, o principal critério de escolha continua a ser a localização (46%, 1 ponto abaixo de 2012), mas o valor constitui o segundo critério mais apontado (36%, mais 2 pontos que no ano passado).

 

A maioria dos inquiridos (55%) referiu não recear a privatização da TAP e, entre os que manifestaram alguma preocupação, a eliminação de rotas ou frequências e o aumento de tarifas foram os impactos previsíveis mais indicados.

 

No que diz respeito à privatização da ANA, 59% acreditam que trará benefícios em termos de serviço prestado aos passageiros.

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