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Taxas de retenção de IRS baixam para todos mas num máximo de 0,2 pontos

Com as mudanças nas tabelas de retenção na fonte de 2020, os trabalhadores dependentes e os pensionistas vão ver o seu salário mensal líquido subir. Poupanças dependem da situação do contribuinte e dos seus salários e vêm da redução das taxas e das mudanças nos limiares de rendimento.

Diogo Pinto
21 de Janeiro de 2020 às 11:10
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Os trabalhadores dependentes e os pensionistas vão sentir um alívio no IRS que pagam todos os meses ao longo deste ano, devido à redução das taxas de retenção na fonte que se vão aplicar em 2020, que descem entre 0,1 e 0,2 pontos percentuais. 

As tabelas de retenção na fonte de 2020 foram publicadas em Diário da República nesta terça-feira, 21 de janeiro. E, este ano, além das taxas, também foram alterados os limiares de rendimento sobre os quais incide a retenção, na maioria dos casos em 0,3%.

A retenção de IRS é um instrumento que permite ao Estado ir arrecadando receita ao longo do ano através de um pagamento que é exigido mensalmente aos trabalhadores, tentando antecipar o que deve ser o imposto anual a pagar. Para isso, são definidas tabelas com níveis de rendimento a que se aplicam as taxas de retenção. Pelas mudanças em ambas, são de esperar poupanças mensais para a generalidade dos pensionistas.

Ainda assim, a retenção depende da situação do contribuinte: se é trabalhador dependente ou pensionista, solteiro ou casado, se tem filhos e se é o único titular dos rendimentos. 

O Ministério das Finanças, na antecipação da publicação das tabelas de retenção na fonte, preparou algumas simulações.

Por exemplo, um solteiro sem filhos que ganhe 1100 euros brutos por mês, vai pagar uma taxa mensal de 11% (no ano passado pagava 11,1%), poupando 1,1 euros por mês, ou 15,4 euros por ano.

Já um trabalhador casado que receba 1750 euros mensais brutos, vai ter ver a sua taxa de retenção baixar de 20% para 19,9%, poupando 1,75 euros por mês (retendo mensalmente 348,25 euros).

Por sua vez, um pensionista que receba 700 euros brutos por mês vê a sua taxa de retenção baixar de 2,8% para 2,6%, tendo uma poupança de 1,27 euros por mês.
Veja aqui as simulações preparadas pelo Ministério das Finanças:
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