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Oficializada nova liderança do IHRU após dissolução por "mera conveniência" do conselho diretivo

Benjamim Pereira assume a presidência subsituindo António Gil Leitão afastado pouco mais de um ano depois de ter sido escolhido para o cargo. Resolução do Conselho de Ministros foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.

13 de Setembro de 2024 às 11:06
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O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) tem oficialmente nova liderança, encabeçada pelo até aqui presidente da Câmara de Esposende, depois da dissolução do conselho diretivo pelo Governo "por mera conveniência".

As mudanças na cúpula do IHRU foram tornadas públicas no final de agosto, mas foram agora oficializadas com a publicação, esta sexta-feira, em Diário da República, da Resolução do Conselho de Ministros que determina a dissolução do conselho diretivo do IHRU e nomeia os novos titulares, cujos efeitos retroagem a 9 de setembro.

Benjamim Pereira assume então a presidência, após ter sido a terceira opção, enquanto Rui Estríbio, uma quadro do IHRU, a vice-presidência e Sónia Barbosa e Ana Proença ficam como vogais, segundo o diploma que indica que as nomeações obtiveram parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

O IHRU era presidido por António Gil Leitão, ex-chefe de gabinete da então ministra Marina Gonçalves, desde junho do ano passado. O afastamento acontece assim pouco mais de um ano de ter sido escolhido para o cargo.

Benjamim Pereira não foi, contudo, a primeira escolha para o "render". Numa primeira tentativa, ainda antes de o atual presidente ter completado um ano à frente daquele instituto público, o que evitava uma eventual indemnização, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, propôs Gabriela Seara. O nome acabaria chumbado pela CReSAP, embora o seu parecer não seja vinculativo. Gabriela Seara foi, entretanto, recuperada por Carmona Rodrigues para a Águas de Portugal.

A segunda opção recaiu sobre a ex-secretária de Estado da Habitação do PSD, Rosário Águas. A antiga governante chegou a ter a "luz verde" da CReSAP, mas acabou por desistir. Em declarações ao Diário As Beiras afirmou que não podia aceitar por falta de "condições de ordem pessoal".

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