Notícia
Número de créditos à habitação de famílias com menos rendimentos em queda acentuada
Apesar de serem as que mais mostram vontade de contrair crédito, as famílias com rendimentos inferiores a dois mil euros representam apenas 9% dos empréstimos para habitação, diz o Idealista.
Dados divulgados pelo Idealista esta terça-feira revelam que o número de famílias com rendimentos inferiores a 2 mil euros a contrair crédito habitação caíram 23 pontos percentuais em relação a 2022. No ano passado, estas famílias representavam 32% do total de empréstimos para habitação e os dados do terceiro trimestre de 2023 revelam que são agora apenas 9%.
Apesar de serem cada vez menos os créditos para as famílias de menores rendimentos, este grupo continua a ser o que mais mostra intenção de fazer um empréstimo para comprar casa. 41% dos pedidos de crédito foram feitos por famílias com rendimentos inferiores a 2 mil euros, indica o relatório trimestral do portal.
De acordo com o Idealista, esta diferença entre o número de pedidos e o número de créditos contraídos justifica-se pela hesitação em avançar depois do processo de consulta devido à "maior pressão sobre o poder de compra e dificuldades de poupança devido à inflação, a subida das taxas de juro, a par do acesso dificultado ao financiamento por via do teste de stress".
Créditos aumentaram entre as famílias com mais dinheiro
No sentido contrário, os créditos habitação cresceram significativamente entre as famílias com rendimentos superiores a 8 mil euros mensais. As famílias nesta faixa salarial representam agora 23% dos créditos habitação contratualizados (eram 15% no mesmo período de 2022).
Quem viu crescer mais o número de créditos foram as famílias com rendimentos entre o 2 mil e 4 mil euros, que ocupam agora 33% destas operações, mais nove pontos percentuais do que em período homólogo.
O idealista destaca também a evolução do preço médio das casas, que se situou em 261.821 euros, uma evolução de 1% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e de 26% em relação ao segundo trimestre de 2023. O crédito habitação médio contratualizado foi de 171.435 euros.
O relatório do Idealista destaca a "menor percentagem em financiamentos entre 80% e 90% (30,3%), a favor de 70-80% (33,3%)". Há um ano, prevaleciam os financiamentos de maiores percentagens (32,9% do total).
Comprador médio é mais jovem
A idade média dos compradores baixou de 39 anos para 38 anos em 12 meses, sendo que 77,8% das escrituras situam-se na faixa etária dos 25 e os 45 anos, um valor superior aos 70,4% de 2022.
Ainda assim, são os mais jovens os que menos contraem crédito. A fatia da população com menos de 25 anos representa 6,1% dos empréstimos para habitação. No campo etário, dominam as pessoas entre os 35 e os 45 que representam quase metade dos créditos, seguidos da faixa dos 25 aos 35 que contraíram 31,3% dos créditos no terceiro trimestre deste ano.
Apesar de serem cada vez menos os créditos para as famílias de menores rendimentos, este grupo continua a ser o que mais mostra intenção de fazer um empréstimo para comprar casa. 41% dos pedidos de crédito foram feitos por famílias com rendimentos inferiores a 2 mil euros, indica o relatório trimestral do portal.
Créditos aumentaram entre as famílias com mais dinheiro
No sentido contrário, os créditos habitação cresceram significativamente entre as famílias com rendimentos superiores a 8 mil euros mensais. As famílias nesta faixa salarial representam agora 23% dos créditos habitação contratualizados (eram 15% no mesmo período de 2022).
Quem viu crescer mais o número de créditos foram as famílias com rendimentos entre o 2 mil e 4 mil euros, que ocupam agora 33% destas operações, mais nove pontos percentuais do que em período homólogo.
O idealista destaca também a evolução do preço médio das casas, que se situou em 261.821 euros, uma evolução de 1% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e de 26% em relação ao segundo trimestre de 2023. O crédito habitação médio contratualizado foi de 171.435 euros.
O relatório do Idealista destaca a "menor percentagem em financiamentos entre 80% e 90% (30,3%), a favor de 70-80% (33,3%)". Há um ano, prevaleciam os financiamentos de maiores percentagens (32,9% do total).
Comprador médio é mais jovem
A idade média dos compradores baixou de 39 anos para 38 anos em 12 meses, sendo que 77,8% das escrituras situam-se na faixa etária dos 25 e os 45 anos, um valor superior aos 70,4% de 2022.
Ainda assim, são os mais jovens os que menos contraem crédito. A fatia da população com menos de 25 anos representa 6,1% dos empréstimos para habitação. No campo etário, dominam as pessoas entre os 35 e os 45 que representam quase metade dos créditos, seguidos da faixa dos 25 aos 35 que contraíram 31,3% dos créditos no terceiro trimestre deste ano.