Notícia
Montenegro sobre habitação: "Não está tudo mal e o que foi bem feito é para continuar"
Na apresentação da nova estratégia para a habitação, o primeiro-ministro deixou, ainda assim, críticas às medidas adotadas pelo antigo Executivo e afirmou que a AD está recetiva a propostas apresentadas pelos partidos que queiram contribuir para a resolução do problema, não de quem "está nas costas do governo a minar o (seu) trabalho".
O primeiro-ministro quer um novo rumo para a habitação em Portugal e, na apresentação da nova estratégia do Governo, "Construir Portugal", admitiu que as medidas aprovadas e executadas pelo anterior Executivo não estão todas "mal" e "o que foi bem feito é para continuar".
Elogios à parte, Luís Montenegro não deixou de apontar críticas à oposição, acusando o Partido Socialista de não gerar confiança nos portugueses aquando da apresentação do pacote "Mais Habitação", com medidas "demasiado impactantes" - como as relativas ao travão do Alojamento Local ou do arrendamento forçado.
"O último pacote legislativo quebrou a confiança ainda antes de nascer. Antes de chegar à gestação estava condenado ao insucesso, devido à forma como foi apresentado", referiu, acrescentando que a palavra de ordem que quer transmitir ao portugueses é precisamente esta: a de "confiança".
Dois dias após o parlamento chumbar a revogação das medidas do anterior Governo em matéria de habitação, Montenegro disse estar de "mente e peito aberto" para ouvir as propostas dos partidos da oposição, com quem vai reunir durante a próxima semana para receber "contributos positivos" para a resolução do problema.
"Estamos disponíveis para acolher ideias de quem quer construir, não de quem quer fazer de conta que dialoga, mas depois está sempre nas costas a tentar minar o trabalho do Governo", afirmou o primeiro-ministro esta sexta-feira, 10 de maio, na apresentação da nova estratégia, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Porto, ao lado do ministro das Infraestruturas e da Habitação.
As 30 medidas que visam dar "resposta imediata" à crise do setor, em especial à oferta, têm um prazo de execução que pode chegar aos quatro meses. Durante a concretização, Montenegro garantiu que o poder central estará sempre em contacto com as autarquias locais, já que considera que "não é possivel fazer uma tranformação na habitação sem ter os municípios" como parceiros.
O chefe do Executivo acredita que o acesso a uma habitação digna "não pode ser apenas uma formulação jurídica" mas que, para ser um verdadeiro direito fundamental, "tem de ser um exercício pleno".
Elogios à parte, Luís Montenegro não deixou de apontar críticas à oposição, acusando o Partido Socialista de não gerar confiança nos portugueses aquando da apresentação do pacote "Mais Habitação", com medidas "demasiado impactantes" - como as relativas ao travão do Alojamento Local ou do arrendamento forçado.
Dois dias após o parlamento chumbar a revogação das medidas do anterior Governo em matéria de habitação, Montenegro disse estar de "mente e peito aberto" para ouvir as propostas dos partidos da oposição, com quem vai reunir durante a próxima semana para receber "contributos positivos" para a resolução do problema.
"Estamos disponíveis para acolher ideias de quem quer construir, não de quem quer fazer de conta que dialoga, mas depois está sempre nas costas a tentar minar o trabalho do Governo", afirmou o primeiro-ministro esta sexta-feira, 10 de maio, na apresentação da nova estratégia, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Porto, ao lado do ministro das Infraestruturas e da Habitação.
As 30 medidas que visam dar "resposta imediata" à crise do setor, em especial à oferta, têm um prazo de execução que pode chegar aos quatro meses. Durante a concretização, Montenegro garantiu que o poder central estará sempre em contacto com as autarquias locais, já que considera que "não é possivel fazer uma tranformação na habitação sem ter os municípios" como parceiros.
O chefe do Executivo acredita que o acesso a uma habitação digna "não pode ser apenas uma formulação jurídica" mas que, para ser um verdadeiro direito fundamental, "tem de ser um exercício pleno".