Notícia
Governo quer passar os 200 milhões de execução nas agendas mobilizadoras do PRR até março
O secretário de Estado da Economia revelou que já foram assinados 31 contratos com agendas mobilizadoras. Foi concluída a negociação de mais sete e outras duas estão a ser concluídas. Onze têm o processo negocial em fase adiantada.
O secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, anunciou esta terça-feira que "no prazo de um mês foi possível aumentar de forma significativa a execução das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), passando de um pagamento de 14 milhões de euros para 74 milhões de euros".
Para os próximos dois meses, disse o governante, a ambição é "triplicar este valor e ultrapassar os 200 milhões de euros de execução", de um total de 2.900 milhões de euros.
O secretário de Estado revelou ainda que já foram assinados 31 contratos com agendas mobilizadoras, de um total de 51 que foram selecionadas, e "concluída com sucesso a negociação de mais sete, às quais se juntarão outras duas que estão em fase de conclusão. "Há ainda mais 11 cujo processo negocial está em fase adiantada e que esperamos concluir em breve", sublinhou Pedro Cilínio, sublinhando que "foi largamente ultrapassada a meta negociada com Bruxelas de termos 10 contratos assinados até ao final de 2022".
"Mas este não é um sprint para consumir verbas do PRR a qualquer custo. É uma corrida de fundo para nos próximos três anos concretizarmos um dos investimentos mais transformadores do PRR, com novas cadeias de valor e acelerando a transição verde", disse.
Este último balanço da execução das Agendas Mobilizadoras do PRR foi feito na cerimónia formal de assinatura da agenda mobilizadora do consórcio Sines Green Hydrogen Valley, liderado pela Fusion Fuel e que inclui a KEME Energy, a Transition2Green e o Laboratório HyLAB, com vista à criação de uma nova fileira industrial e a reindustrialização do país.
Com um investimento de 122 milhões de euros no prazo de três anos, suportado por 36 milhões do PRR (8,7 milhões dos quais destinados a I&D), o Sines Green Hidrogen Valley é precisamente uma das 51 agendas mobilizadoras selecionadas (que envolvem 1.200 entidades, 75% das quais empresas), com um total de sete mil milhões de euros de investimento, com o apoio de 3 mil milhões do PRR, cerca do triplo daquilo que inicialmente estava previsto
Até agora "já foram entregues ao consórcio liderado pela Fusion Fuel 4,6 milhões de euros, para escalar uma tecnologia que permitirá produzir hidrogénio verde a preços muito competitivos, com impacto nos setores da energia, transportes ou indústria transformadora", frisou o governante.
Visitada pelo primeiro-ministro, António Costa, e por vários membros do Governo, entre eles o secretários de Estado da Economia e a nova secretária de Estado da Energia, Ana Gouveia (na sua primeira aparição pública depois de tomar posse), a nova fábrica da Fusion Fuel, em Benavente (nas antigas instalações da Efacec), destina-se a aumentar a capacidade de produção de mini eletrolisadores da empresa, atualmente centrada no Sabugo, em Almargem do Bispo (Sintra), dos atuais 20 MW por ano até 500 MW em 2025, com um crescimento dos postos de trabalho dos atuais 156 para cerca de 350 em três anos.
No encerramento do evento, o primeiro-ministro acrescentou que as 51 agendas mobilizadoras aprovadas constituem uma das componentes fundamentais do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), envolvendo 2.900 milhões de euros na capitalização e inovação empresarial.
António Costa garantiu que o conjunto destas das agendas irá permitir a criação de 18.000 postos de trabalho e que os produtos ou serviços inovadores que serão criados "valem 8,7 mil milhões de euros, ou seja, quase quatro vezes mais que o investimento que está previsto ser apoiado pelo PRR". Por isso mesmo, acrescentou, as agendas mobilizadoras constituem o programa "mais desafiante, mais inovador", ao permitir "aportar valor acrescentado" ao que é produzido no país.
"O PRR está em movimento e isso permitiu que a Comissão Europeia tenha validado já um terço das verbas. Os outros dois terços já foram objeto de aporvação. São um total de 93 mil projetos. Este é um dos 93 mil projetos", rematou Costa.
Para os próximos dois meses, disse o governante, a ambição é "triplicar este valor e ultrapassar os 200 milhões de euros de execução", de um total de 2.900 milhões de euros.
"Mas este não é um sprint para consumir verbas do PRR a qualquer custo. É uma corrida de fundo para nos próximos três anos concretizarmos um dos investimentos mais transformadores do PRR, com novas cadeias de valor e acelerando a transição verde", disse.
Este último balanço da execução das Agendas Mobilizadoras do PRR foi feito na cerimónia formal de assinatura da agenda mobilizadora do consórcio Sines Green Hydrogen Valley, liderado pela Fusion Fuel e que inclui a KEME Energy, a Transition2Green e o Laboratório HyLAB, com vista à criação de uma nova fileira industrial e a reindustrialização do país.
Com um investimento de 122 milhões de euros no prazo de três anos, suportado por 36 milhões do PRR (8,7 milhões dos quais destinados a I&D), o Sines Green Hidrogen Valley é precisamente uma das 51 agendas mobilizadoras selecionadas (que envolvem 1.200 entidades, 75% das quais empresas), com um total de sete mil milhões de euros de investimento, com o apoio de 3 mil milhões do PRR, cerca do triplo daquilo que inicialmente estava previsto
Até agora "já foram entregues ao consórcio liderado pela Fusion Fuel 4,6 milhões de euros, para escalar uma tecnologia que permitirá produzir hidrogénio verde a preços muito competitivos, com impacto nos setores da energia, transportes ou indústria transformadora", frisou o governante.
Visitada pelo primeiro-ministro, António Costa, e por vários membros do Governo, entre eles o secretários de Estado da Economia e a nova secretária de Estado da Energia, Ana Gouveia (na sua primeira aparição pública depois de tomar posse), a nova fábrica da Fusion Fuel, em Benavente (nas antigas instalações da Efacec), destina-se a aumentar a capacidade de produção de mini eletrolisadores da empresa, atualmente centrada no Sabugo, em Almargem do Bispo (Sintra), dos atuais 20 MW por ano até 500 MW em 2025, com um crescimento dos postos de trabalho dos atuais 156 para cerca de 350 em três anos.
No encerramento do evento, o primeiro-ministro acrescentou que as 51 agendas mobilizadoras aprovadas constituem uma das componentes fundamentais do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), envolvendo 2.900 milhões de euros na capitalização e inovação empresarial.
António Costa garantiu que o conjunto destas das agendas irá permitir a criação de 18.000 postos de trabalho e que os produtos ou serviços inovadores que serão criados "valem 8,7 mil milhões de euros, ou seja, quase quatro vezes mais que o investimento que está previsto ser apoiado pelo PRR". Por isso mesmo, acrescentou, as agendas mobilizadoras constituem o programa "mais desafiante, mais inovador", ao permitir "aportar valor acrescentado" ao que é produzido no país.
"O PRR está em movimento e isso permitiu que a Comissão Europeia tenha validado já um terço das verbas. Os outros dois terços já foram objeto de aporvação. São um total de 93 mil projetos. Este é um dos 93 mil projetos", rematou Costa.