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Novas progressões serão pagas até final de 2019

De acordo com a Fesap, o Governo decidiu aliviar os travões ao pagamento das novas progressões, garantindo que serão pagas até final do próximo ano. Mas Mário Centeno não deu novidades sobre aumentos salariais.

Pedro Catarino/Correio da Manhã
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As novas progressões da Função Pública, relativas a direitos adquiridos em 2019, serão afinal pagas até ao final do próximo ano, segundo revelou aos jornalistas José Abraão, da Fesap, no final de uma reunião onde esteve presente o Ministro das Finanças.

A primeira proposta enviada aos sindicatos previa que as progressões relativas a direitos adquiridos em 2019 fossem pagas faseadamente até final de 2020, ou seja, já na próxima legislatura, o que gerou surpresa.

Na prática, a primeira proposta implicava um corte efectivo de até 66% no próximo ano, tal como o Negócios explicou na edição desta quarta-feira.

"O descongelamento das carreiras que ganham o direito a mudar de posição remuneratória no dia 1 de Janeiro já não irá até 2020, ficará até final do ano de 2019", disse José Abraão.

De acordo com o dirigente sindical, o Governo não esclareceu em detalhe quais as novas fases, tendo apenas garantido o pagamento integral nesta legislatura.

Governo não assume proposta sobre aumentos salariais

Mário Centeno não terá dado novidades quanto aos aumentos da Função Pública, que de acordo com o dirigente sindical ainda serão debatidos no Conselho de Ministros do próximo sábado.

José Abraão revelou, no entanto, que o ministro das Finanças fez um discurso "justificativo" sobre o esforço orçamental que tem sido feito, tendo referido os 800 milhões de euros em despesa adicional com a Função Pública.

Ora, estes 800 milhões contemplam a intenção de não gastar mais do que 50 milhões com salários, o que, dividido por todos os funcionários públicos, daria um aumento de 5 euros por mês. Os outros cenários já assumidos pelo Governo, mas que não terão sido explicados nesta reunião, passam por concentrar os aumentos nos vencimentos de até 635 euros (com aumentos de até 35 euros, além dos que o resultem da actualização do salário mínimo) ou ainda nas remunerações até 835 euros (com um aumento de 10 euros por mês).

Nenhum destes cenários agrada aos sindicatos, que saem da quarta reunião no Ministério das Finanças sem uma proposta concreta de aumentos salariais.


(Notícia em actualização)
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