Notícia
Governo quer atrair informáticos para o Estado com mais 228 euros de salário
Para os sindicatos a proposta do Executivo fica aquém das expectativas, por considerarem que os níveis salariais propostos para a carreira de especialista não são competitivos.
13 de Junho de 2023 às 10:08
O Governo vai avançar para a extinção das carreiras de informática existentes na função pública, substituindo-as por duas novas carreiras: a de especialista e a de técnico de sistemas e tecnologias de informação.
O Executivo propôs, por isso, aos sindicatos uma reformulação da tabela salarial que se traduz em mais 228 euros por mês na base da carreira e mais 340 euros para quem conseguir chegar ao topo, enquanto os técnicos perdem cerca de 350 euros nos níveis mais altos, avança o jornal Público esta terça-feira (acesso pago).
Neste momento, um especialista de informática em início de carreira tem um salário de 1.526 euros brutos e, se conseguir chegar ao topo, o valor sobe para 3.221 euros. Os trabalhadores que venham a ser admitidos na nova carreira começam a ganhar 1.754 euros brutos, uma diferença de 228 euros, e o nível mais alto é de 3.561 euros, mais 340 euros do que atualmente.
No caso dos técnicos, a diferença face ao modelo em vigor é menos expressiva e no topo da carreira poderá haver uma perda: o salário de entrada é ajustado em 10,5 euros (para 1.228 euros) e no topo em mais 140 euros (para 2.333 euros).
Os novos valores, previstos no diploma que está em consulta pública, aplicam-se apenas aos trabalhadores que venham a ser admitidos nestas novas carreiras.
Os sindicatos da função pública têm criticado a proposta do Governo que consideram ficar aquém das expectativas e defendem que os valores propostos não são competitivos em relação ao setor privado.
O Executivo propôs, por isso, aos sindicatos uma reformulação da tabela salarial que se traduz em mais 228 euros por mês na base da carreira e mais 340 euros para quem conseguir chegar ao topo, enquanto os técnicos perdem cerca de 350 euros nos níveis mais altos, avança o jornal Público esta terça-feira (acesso pago).
No caso dos técnicos, a diferença face ao modelo em vigor é menos expressiva e no topo da carreira poderá haver uma perda: o salário de entrada é ajustado em 10,5 euros (para 1.228 euros) e no topo em mais 140 euros (para 2.333 euros).
Os novos valores, previstos no diploma que está em consulta pública, aplicam-se apenas aos trabalhadores que venham a ser admitidos nestas novas carreiras.
Os sindicatos da função pública têm criticado a proposta do Governo que consideram ficar aquém das expectativas e defendem que os valores propostos não são competitivos em relação ao setor privado.