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Funcionários em requalificação têm até hoje para decidir o seu futuro
Funcionários em requalificação ou licença extraordinária têm de escolher até hoje uma de quatro opções. Quem nada disser passa a licença sem remuneração.
É esta segunda-feira o último dia para os funcionários em requalificação ou em licença extraordinária escolherem a situação em que preferem ficar a partir de agora. Há quatro hipóteses e o fim do prazo é relevante porque quem não comunicar a escolha à Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (o INA) passa a licença sem remuneração.
Em causa está o novo diploma da valorização profissional, que acaba para futuro com os cortes aplicados aos funcionários considerados excedentários. A mesma lei, publicada no final de Maio, revoga o regime da requalificação e das licenças extraordinárias, dando às pessoas 60 dias úteis para manifestarem a opção que preferem.
A segunda opção é a cessação do vínculo por acordo, com direito a uma compensação equivalente a um salário por cada ano de antiguidade, até a um máximo de 30. Só é possível para quem a 1 de Junho tivesse menos de 61 anos e 3 meses.
No entanto, quem nessa data tivesse 55 anos ou mais pode optar por manter a situação actual, com os respectivos cortes, até à data legal de reforma. O tempo será contabilizado.
Finalmente, os funcionários poderão também optar pela passagem à situação de licença sem remuneração. Mas se mais tarde quiserem voltar passam para o novo regime de "valorização profissional" sem salário, até que haja recolocação. Terão, no entanto, prioridade.
A passagem à situação de licença sem remuneração também acontecerá, automaticamente, se a pessoa nada disser até esta segunda-feira. A comunicação pode ser feita num formulário disponível no site do INA, onde também é explicada cada uma destas opções.
O regime dos funcionários considerados excedentários sofreu várias alterações nos últimos anos, com cortes agravados durante o programa de ajustamento, num diploma em que se determinou que parte das pessoas nesta situação poderiam ser despedidas após um ano de inactividade. O Governo revogou a "requalificação" e criou o chamado regime da "valorização profissional", que prevê mais mobilidade e promete formação sem cortes no salár