Notícia
Fesap acredita que "há margem orçamental" para responder às reivindicações da Função Pública
Mesmo em regime de duodécimos, a Fesap acredita que é possível corrigir "injustiças" na Função Pública. Diz que a atualização salarial de 0,9% prevista para 2022 é "insuficiente" e insiste no aumento do subsídio de refeição.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) acredita que existe "mais margem orçamental" para responder às reivindicações dos funcionários públicos. A estrutura sindical diz que o aumento salarial previsto é "insuficiente" e insiste no aumento do subsídio de refeição e em pôr fim às "injustiças" na Função Pública.
"Esperamos que na próxima reunião, havendo mais margem orçamental – como queremos acreditar que há –, possamos ter algumas novidades, como seria desejável. Esta proposta [de aumento salarial de 0,9% na Função Pública] é manifestamente insuficiente", referiu o secretário-geral da Fesap, José Abraão, em declarações transmitidas pela RTP3.
José Abraão falava assim à saída da reunião com o Governo, onde foi confirmada a proposta de atualização salarial de 0,9% para a Função Pública em 2022. A medida foi anunciada no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2022), que foi entretanto chumbado na Assembleia da República.
Para o secretário-geral da Fesap, "mesmo em duodécimos há espaço orçamental" para aumentar o subsídio de refeição dos funcionários públicos e para "corrigir injustiças", nomeadamente as relacionadas com os salários dos assistentes técnicos e operacionais que, "com 30 e 35 anos de serviço, ficam a ganhar o salário mínimo ou vão ganhar mais seis euros".
O líder da Fesap reiterou que a atualização salarial de 0,9% para 2022 "é pouco" e que, na prática, os assistentes técnicos e operacionais da administração pública situados na quinta posição da tabela remuneratória única vão receber no próximo ano "709 euros e uns cêntimos", o que significa "apenas quatro euros acima do salário mínimo nacional".
José Abraão espera ainda que, na próxima reunião (agendada para a próxima segunda-feira), "se possa ir mais além" nas negociações com o Governo e "se responda objetivamente aos assistentes técnicos e operacionais".
"Esperamos que na próxima reunião, havendo mais margem orçamental – como queremos acreditar que há –, possamos ter algumas novidades, como seria desejável. Esta proposta [de aumento salarial de 0,9% na Função Pública] é manifestamente insuficiente", referiu o secretário-geral da Fesap, José Abraão, em declarações transmitidas pela RTP3.
Para o secretário-geral da Fesap, "mesmo em duodécimos há espaço orçamental" para aumentar o subsídio de refeição dos funcionários públicos e para "corrigir injustiças", nomeadamente as relacionadas com os salários dos assistentes técnicos e operacionais que, "com 30 e 35 anos de serviço, ficam a ganhar o salário mínimo ou vão ganhar mais seis euros".
O líder da Fesap reiterou que a atualização salarial de 0,9% para 2022 "é pouco" e que, na prática, os assistentes técnicos e operacionais da administração pública situados na quinta posição da tabela remuneratória única vão receber no próximo ano "709 euros e uns cêntimos", o que significa "apenas quatro euros acima do salário mínimo nacional".
José Abraão espera ainda que, na próxima reunião (agendada para a próxima segunda-feira), "se possa ir mais além" nas negociações com o Governo e "se responda objetivamente aos assistentes técnicos e operacionais".