Notícia
Apenas um terço dos trabalhadores em requalificação voltou ao Estado
Os dados da INA, citados pelo Público desta quarta-feira, mostram que a maioria dos trabalhadores que deixaram a requalificação não voltou a reiniciar funções no Estado. Mais de metade acabou por pedir a reforma.
Apenas 33% dos trabalhadores que deixaram a requalificação [a antiga mobilidade especial] voltaram a trabalhar, nos últimos oito anos, em organismos e serviços do Estado.
Os dados da Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA), citados pela edição do jornal Público desta quarta-feira, 18 de Agosto, mostram que entre 2006 e Fevereiro de 2014, 760 funcionários encontraram um novo lugar no Estado.
Nesse período, explica o diário, 2.271 trabalhadores saíram da inactividade forçada a que foram sujeitos, mas a maioria nunca chegou a reiniciar funções. Mais de metade acabou mesmo por pedir a reforma.
O regime da mobilidade especial foi criado em 2006 e apresentado como um mecanismos de transição que permitiria distribuir melhor os recursos humanos do Estado.
Os dados fornecidos ao Público mostram que, no final de Fevereiro de 2015, havia 2.319 funcionários públicos na requalificação. Deste total, 1.453 estavam activos (disponíveis para reiniciar funções).