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Subir pensões e salários ao ritmo pré-covid custa 320 milhões em 2021

Um acréscimo de dez euros nas pensões mais baixas e a aplicação dos aumentos previstos para a Função Pública e no salário mínimo no próximo ano teriam um impacto bruto no défice orçamental próximo de 0,15% do PIB.

Bruno Simão/Negócios
30 de Setembro de 2020 às 09:07
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Fazer progredir os salários e também as pensões ao mesmo ritmo do período anterior à pandemia implica uma despesa adicional a rondar os 320 milhões de euros durante o próximo ano, com um impacto bruto no défice orçamental próximo de 0,15% do PIB.

 

As contas relativas à continuidade da política de rendimentos são feitas pelo Público na edição desta quarta-feira, 30 de setembro, numa altura em que o Governo está a negociar com o Bloco de Esquerda e o PCP a viabilização da proposta do Orçamento do Estado para 2021.

 

Em causa está a promessa feita pelo Executivo socialista de um aumento de 1% para todos os funcionários públicos no próximo ano, a possibilidade de voltar a aplicar um acréscimo de 10 euros para as pensões mais baixas e ainda uma nova subida do valor do salário mínimo nacional, que mexeria com os ordenados mais baixos do Estado.

 

Ao mesmo jornal, o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública remeteu uma decisão sobre todas essas matérias para a discussão "em sede de negociação" do OE 2021, sendo que também já estão agendadas para a próxima semana, a 6 e 9 de outubro, reuniões com os sindicatos da Administração Pública.

Esta terça-feira, 29 de setembro, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, voltou a colocar os comunistas como um "partido que conta" nas conversações com o Governo sobre o OE 2021, assinalando que "é possível melhorar o Orçamento, colocar as questões que são mais sentidas por quem trabalha, por quem trabalhou, pelos pequenos empresários" e dar "uma resposta de fundo ao aumento da produção nacional".

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