Notícia
Sindicato diz que polícias estão abrangidos por descongelamento das carreiras
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) recebeu hoje a garantia da ministra da Administração Interna que o descongelamento das carreiras dos funcionários públicos previsto para 2018 vai também abranger os polícias.
09 de Outubro de 2017 às 19:24
"Não vai haver discriminação em relação aos polícias. Se houver descongelamentos na função pública em 2018 será para todos. Se for faseada será para todos", disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, no final de uma reunião com Constança Urbano de Sousa.
Paulo Rodrigues adiantou que saiu da reunião esclarecido, tendo em conta que existia a dúvida quanto aos polícias manterem ou não congeladas as carreiras remuneratórias no próximo ano.
Questionado pelo Negócios sobre o significado desta garantia, Paulo Rodrigues explicou que o que foi assegurado é que não haverá uma exclusão expressa dos polícias. Mas admitiu que as regras que prevêem que o tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 não seja considerado possa afectar o momento em que os polícias progridem, já que parte depende do tempo.
"Não há uma exclusão dos polícias; Mas não haverá progressões para todos a 1 de Janeiro". A data "vai depender do tempo que já têm e do que ainda falta" para completar os três anos que muitas vezes exigem as progressões, acrescentou.
O esclarecimento da ministra da Administração Interna surge antes da manifestação marcada para quinta-feira, em Lisboa, pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que reúne elementos da PSP, GNR, SEF, Polícia Marítima, ASAE e guardas prisionais.
Paulo Rodrigues afirmou que a manifestação não vai ser desconvocada, uma vez que os motivos do protesto não estão apenas relacionados com o descongelamento das carreiras, mas com "a falta de resolução de um conjunto vasto de problemas", que abrange todas as forças e serviços de segurança.
No caso da PSP, o presidente do maior sindicato da Polícia sublinhou que continuam os problemas ao nível das infraestruturas, fardamento, equipamento de protecção individual, meios e equipamentos, tendo existido ao longo deste ano "uma falta de investimento".
Paulo Rodrigues adiantou que saiu da reunião esclarecido, tendo em conta que existia a dúvida quanto aos polícias manterem ou não congeladas as carreiras remuneratórias no próximo ano.
"Não há uma exclusão dos polícias; Mas não haverá progressões para todos a 1 de Janeiro". A data "vai depender do tempo que já têm e do que ainda falta" para completar os três anos que muitas vezes exigem as progressões, acrescentou.
O esclarecimento da ministra da Administração Interna surge antes da manifestação marcada para quinta-feira, em Lisboa, pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que reúne elementos da PSP, GNR, SEF, Polícia Marítima, ASAE e guardas prisionais.
Paulo Rodrigues afirmou que a manifestação não vai ser desconvocada, uma vez que os motivos do protesto não estão apenas relacionados com o descongelamento das carreiras, mas com "a falta de resolução de um conjunto vasto de problemas", que abrange todas as forças e serviços de segurança.
No caso da PSP, o presidente do maior sindicato da Polícia sublinhou que continuam os problemas ao nível das infraestruturas, fardamento, equipamento de protecção individual, meios e equipamentos, tendo existido ao longo deste ano "uma falta de investimento".