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PCP ainda sem sentido de voto definido no Orçamento

Deputado João Oliveira considera que governo acatou um “limitado conjunto de propostas do PCP” e volta a atacar a postura do executivo em relação às metas do défice.

Tiago Petinga/Lusa
13 de Outubro de 2020 às 13:00
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Nesta fase do campeonato, o PCP "admite qualquer sentido de voto". As palavras são do deputado João Oliveira, esta manhã na Assembleia da República, durante a reacção à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021.

Os comunistas pedem tempo para uma reflexão mais aprofundada sobre o documento apresentado pelo Governo. No entanto, aproveitam para criticar já aquilo que consideram ser as medidas de direita do executivo socialista, como "em matéria de défice das contas públicas" que "limitam as respostas que seria possível dar".


O partido liderado por Jerónimo de Sousa observa que o documento proposto não procura corrigir os problemas estruturais do país, nem a crise provocada pela pandemia. O PCP exige, por isso, uma maior valorização da contratação colectiva, o reforço dos "serviços públicos, nomeadamente no SNS", o aumento das pensões, o alívio dos impostos sobre os rendimentos mais baixos e a recuperação do controlo público de setores estratégicos.


João Oliveira acusa ainda o executivo de ter feito uma "inscrição parcial e limitada de um conjunto de propostas do PCP", o que deixa problemas por resolver. Para os comunistas, importa agora perceber se o Primeiro-ministro e o ministro das Finanças têm disponibilidade para acatar mais sugestões, e rejeitam "chantagens e pressões".

 

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