Notícia
OE2021: Catarina Martins diz que há "impasse negocial", mas recusa avançar cenários
"Resta uma semana até à apresentação do Orçamento do Estado, esta será uma semana de esforço para superação deste impasse", afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda.
04 de Outubro de 2020 às 17:56
A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou hoje que existe um "impasse negocial" nas negociações com o Governo para o próximo Orçamento do Estado, quer sobre o Novo Banco, quer sobre matérias laborais ou de proteção social.
"Há infelizmente um impasse negocial em questões fundamentais", afirmou a líder bloquista, no final da reunião da Mesa Nacional, órgão máximo do partido entre Congressos.
Questionada sobre o compromisso assumido pelo Governo de não fazer qualquer empréstimo público ao Fundo de Resolução para financiar o Novo Banco em 2021, Catarina Martins considerou que não é uma verdadeira solução.
"O que o Governo nos apresenta não é ainda uma solução, é uma espécie de truque", criticou, considerando que se for o Fundo de Resolução a pagar ao Novo Banco haverá sempre custos para o erário público.
Questionada se o BE 'chumbará' o próximo Orçamento caso o Governo não aceite ir mais longe nesta matéria - o partido propõe a capitalização direta do Novo Banco pela banca -, Catarina Martins nunca respondeu de forma clara.
"Estamos muito empenhados em criar soluções, e eu não vou começar a cenarizar impossíveis porque estamos a trabalhar para o que é possível", disse.
Ainda assim, a líder do BE acrescentou que "ninguém compreenderia que o PS criasse uma crise política porque quer dar dinheiro à Lone Star [detentora da maioria do Novo Banco] sem investigar sequer o que se está a passar", argumentando que existe uma "ampla maioria" no parlamento para que seja feita uma investigação independente.
"Resta uma semana até à apresentação do Orçamento do Estado, esta será uma semana de esforço para superação deste impasse", afirmou.
"Há infelizmente um impasse negocial em questões fundamentais", afirmou a líder bloquista, no final da reunião da Mesa Nacional, órgão máximo do partido entre Congressos.
"O que o Governo nos apresenta não é ainda uma solução, é uma espécie de truque", criticou, considerando que se for o Fundo de Resolução a pagar ao Novo Banco haverá sempre custos para o erário público.
Questionada se o BE 'chumbará' o próximo Orçamento caso o Governo não aceite ir mais longe nesta matéria - o partido propõe a capitalização direta do Novo Banco pela banca -, Catarina Martins nunca respondeu de forma clara.
"Estamos muito empenhados em criar soluções, e eu não vou começar a cenarizar impossíveis porque estamos a trabalhar para o que é possível", disse.
Ainda assim, a líder do BE acrescentou que "ninguém compreenderia que o PS criasse uma crise política porque quer dar dinheiro à Lone Star [detentora da maioria do Novo Banco] sem investigar sequer o que se está a passar", argumentando que existe uma "ampla maioria" no parlamento para que seja feita uma investigação independente.
"Resta uma semana até à apresentação do Orçamento do Estado, esta será uma semana de esforço para superação deste impasse", afirmou.