Notícia
Necessidades de financiamento do Estado aumentam para 58,9 mil milhões no próximo ano
O Governo antecipa que as necessidades brutas de financiamento do Estado sejam cobertas por emissões de dívida fundada, num montante de 58,9 mil milhões de euros.
O Estado vai precisar de mais dinheiro no próximo ano. Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE 2023), o ministério das Finanças estima necessidades brutas de financiamento de cerca de 58,9 mil milhões de euros, o que compara com 52 mil milhões este ano.
"O acréscimo de 6,9 mil milhões de euros face a 2022 resulta sobretudo do aumento das necessidades líquidas de financiamento em 4,1 mil milhões de euros a que acresce o aumento das amortizações de dívida fundada em cerca de 2,9 mil milhões de euros", explica o documento entregue esta segunda-feira na Assembleia da República.
O Governo antecipa que as necessidades brutas de financiamento do Estado sejam cobertas por emissões de dívida fundada, num montante de 58,9 mil milhões de euros.
Em dezembro de 2023, perspetiva-se que o saldo da dívida direta do Estado atinja 302,1 mil milhões de euros, com um crescimento de 4,6% face a 2022. A variação anual de 13,4 mil milhões de euros esperada em 2023 resultará essencialmente do aumento do saldo vivo de OT (13,9 mil milhões de euros).
"O saldo de dívida de curto prazo mantém-se estável, apesar da redução do saldo de CEDIC em 5 mil milhões de euros compensada pelo aumento do saldo de BT no mesmo montante", refere a proposta.
No que respeita aos empréstimos oficiais, esperam-se desembolsos adicionais ao abrigo dos acordos com a Comissão Europeia para o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (0,8 mil milhões de euros) e está prevista a amortização de empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, no âmbito do PAEF, no montante de 1,5 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada)
"O acréscimo de 6,9 mil milhões de euros face a 2022 resulta sobretudo do aumento das necessidades líquidas de financiamento em 4,1 mil milhões de euros a que acresce o aumento das amortizações de dívida fundada em cerca de 2,9 mil milhões de euros", explica o documento entregue esta segunda-feira na Assembleia da República.
Em dezembro de 2023, perspetiva-se que o saldo da dívida direta do Estado atinja 302,1 mil milhões de euros, com um crescimento de 4,6% face a 2022. A variação anual de 13,4 mil milhões de euros esperada em 2023 resultará essencialmente do aumento do saldo vivo de OT (13,9 mil milhões de euros).
"O saldo de dívida de curto prazo mantém-se estável, apesar da redução do saldo de CEDIC em 5 mil milhões de euros compensada pelo aumento do saldo de BT no mesmo montante", refere a proposta.
No que respeita aos empréstimos oficiais, esperam-se desembolsos adicionais ao abrigo dos acordos com a Comissão Europeia para o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (0,8 mil milhões de euros) e está prevista a amortização de empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, no âmbito do PAEF, no montante de 1,5 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada)