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Ministro das Finanças: "Excedente não pode alimentar a ideia de que todos os problemas podem ser solucionados"

Na primeira intervenção como titular das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento sublinhou que descerá o IRS "dentro da margem orçamental que exista nestes quatro anos".

Paulo Ribeiro Pinto paulopinto@negocios.pt 11 de Abril de 2024 às 18:01
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, avisou esta quinta-feira que o excedente do ano passado não deve "criar falsas ilusões" ou "alimentar a ideia de que todos os problemas podem ser resolvidos".

"O excedente orçamental de 2023 não deve criar falsas ilusões de prosperidade nem alimentar a ideia de que todos os problemas podem ser imediatamente solucionados", afirmou Miranda Sarmento, numa intervenção no âmbito da discussão do Programa de Governo que começou esta quinta-feira. "Um excedente obtido num contexto de inflação, com impostos máximos e serviços públicos e investimento público mínimos", acrescentou.

Para o ministro das Finanças, "a manutenção de equilíbrio orçamental tem de estar baseada numa economia com maior produtividade e competitividade, geradora de mais crescimento económico."

Sobre a promessa de descer o IRS para a classe média, Miranda Sarmento, disse que era para avançar já este ano "dentro da margem orçamental que exista nestes quatro anos". "Iremos reduzir as taxas do imposto face às de 2023, em linha com o que o PSD tinha apresentado na discussão do OE24 e que foi chumbado pela anterior maioria", detalhou.

(Notícia em atualização)
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