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Medina: Apoios às famílias e meia pensão já chegaram a 3,8 milhões de pessoas
No pontapé de saída da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2023, o ministro das Finanças fez um balanço sobre os apoios às famílias que começaram a ser pagos na quinta-feira. Fernando Medina admitiu que não chega para atenuar perdas de poder de compra para todos, mas defendeu que envelope tem uma dimensão importante.
Nos primeiros minutos da audição na generalidade da proposta de Orçamento do Estado (OE), que decorre esta sexta-feira no Parlamento, Fernando Medina fez questão de fazer um primeiro balanço da execução do pagamento dos apoios previstos no programa 'Famílias Primeiro'.
Além disso, na próxima segunda-feira, recordou o ministro, mais 1,6 milhões de pessoas vão receber estes apoios através da Segurança Social (são pessoas que, por exemplo, não tiveram rendimentos no ano passado).
Estas medidas, admitiu Fernando Medina, "não anulam" todo o efeito dos preços sobre o poder de compra das famílias, mas ainda assim, defendeu, o conjunto dos apoios previstos para 2022 "não é de somenos". São cerca de 4 mil milhões de euros, cerca de 1,8% do PIB.
Depois, o governante defendeu que os apoios chegam também à classe média para manter a "coesão social do país", procurando "evitar perdas de poder de compra para a generalidade das famílias".