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Medina: Apoios às famílias e meia pensão já chegaram a 3,8 milhões de pessoas

No pontapé de saída da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2023, o ministro das Finanças fez um balanço sobre os apoios às famílias que começaram a ser pagos na quinta-feira. Fernando Medina admitiu que não chega para atenuar perdas de poder de compra para todos, mas defendeu que envelope tem uma dimensão importante.

Fernando Medina, ministro das Finanças
21 de Outubro de 2022 às 15:38
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Cerca de 3,8 milhões de pessoas receberam já o apoio de 125 euros (mais 50 por filho) ou o adiantamento de meia pensão, numa despesa superior a mil milhões de euros, anunciou nesta sexta-feira, 21 de outubro, o ministro das Finanças, Fernando Medina.


Nos primeiros minutos da audição na generalidade da proposta de Orçamento do Estado (OE), que decorre esta sexta-feira no Parlamento, Fernando Medina fez questão de fazer um primeiro balanço da execução do pagamento dos apoios previstos no programa 'Famílias Primeiro'. 

Segundo o ministro, os apoios - que incluem os 125 euros (mais 50 euros por filho) a trabalhadores que ganhem até 2.700 euros mensais, mas também o adiantamento de meia pensão - chegaram a 3.850 mil pessoas, numa despesa de 1.123 milhões de euros.

Além disso, na próxima segunda-feira, recordou o ministro, mais 1,6 milhões de pessoas vão receber estes apoios através da Segurança Social (são pessoas que, por exemplo, não tiveram rendimentos no ano passado). 

Estas medidas, admitiu Fernando Medina, "não anulam" todo o efeito dos preços sobre o poder de compra das famílias, mas ainda assim, defendeu, o conjunto dos apoios previstos para 2022 "não é de somenos". São cerca de 4 mil milhões de euros, cerca de 1,8% do PIB.

Depois, o governante defendeu que os apoios chegam também à classe média para manter a "coesão social do país", procurando "evitar perdas de poder de compra para a generalidade das famílias".

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