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Leão promete travar aumento do preço da eletricidade para as empresas

O ministro das Finanças diz que "teremos uma boa notícia para as empresas" com medidas que vão mitigar a subida do preço da eletricidade no próximo ano.

Mariline Alves
15 de Outubro de 2021 às 11:39
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O ministro das Finanças prometeu esta sexta-feira medidas para travar o aumento do preço da eletricidade para as empresas em 2022, através da redução das tarifas de acesso.

"Hoje teremos uma boa notícia sobre o preço da eletricidade no próximo ano para as empresas. Foi feito por parte do Governo e por parte da ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos] este ano medidas bastante significativas na decisão sobre o preço da eletricidade para o próximo ano. Medidas muito significativas com injeção de fundos no défice tarifário para garantir que para o ano, a evolução no preço da eletricidade seja positiva", começou por explicar João Leão num debate organizado pelo ISEG e pelo jornal digital Eco.

Em causa está a subida dos preços da eletricidade no mercado ibérico, que se estende por toda a Europa, já está a ter impacto na atividade das empresas nacionais. As associações empresariais que representam os grandes consumidores de energia já assumiram que existe preocupação e admitiram mesmo a fuga de empresas para outras geografias.

Questionado sobre a forma como seria feita essa redução, o titular das Finanças indicou que "há duas dimensões do relacionamento: a parte das famílias que são afetadas mais pela tarifa regulada, aí o sinal que temos é de estabilidade. No que toca à parte mais industrial, de média e alta tensão, o que o Governo fez foi injeções massivas de fundos para reduzir drasticamente as tarifas de acesso", detalhou.

Leão lembrou que há duas componentes nos preços da eletricidade: parte do preço do mercado grossista e depois as tarifas de acesso que é suportado. "A parte que é regulada pelas tarifas de acesso vão-se reduzir de forma bastante substancial no próximo ano", afirmou o governante.

"Portanto, as empresas podem estar descansadas?", perguntaram os jornalistas. "Depende do contexto, se as empresas negoceiam no mercado grossista. Mas a indicação que temos é que a redução das tarifas de acesso será tão substancial que ajudará as empresas a conter esse aumento no mercado grossista. O efeito será tão expressivo na parte regulada que terá um efeito de contrabalança. Um sinal bastante positivo", frisou.

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