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Leão confiante na aprovação do OE 2022. Seria "incompreensível", afirma

O ministro das Finanças acredita que os habituais parceiros que já viabilizaram anteriores orçamentos também não vão falhar desta vez, sublinhando que o documento já responde a "preocupações importantes" do PCP e do BE.

12 de Outubro de 2021 às 10:39
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O ministro das Finanças acredita que vai conseguir fazer passar a sétima proposta de Orçamento do Estado e confia nos habituais parceiros que já viabilizaram as anteriores propostas.

"É um Orçamento do Estado absolutamente crítico e decisivo", começou por responder João Leão à pergunta dos jornalistas sobre o resultado das negociações que ainda decorrem. "Era incompreensível que o país não tivesse este instrumento tão importante para a sua recuperação", sublinhou durante a conferência de imprensa de apresentação do Orçamento para 2022.

A justificar a confiança do ministro estão algumas medidas reivindicadas pelos partidos da oposição, em concreto o PCP e o Bloco de Esquerda. "Esta proposta já traz algumas preocupações importantes manifestadas pelos partidos", referiu João Leão, dando três exemplos, a que acrescentou mais uma área: "por um lado, uma melhoria do rendimento das famílias via pacote de IRS, em particular a revisão dos escalões que era uma ambição dos diferentes partidos que viabilizam habitualmente os Orçamentos", começou por indicar. 

Em segundo, o ministro das Finanças apontou o "aumento de forma muito significativa os apoios em sede dos abonos de família e reforçados em particular das famílias mais desfavorecidas, também tem sido uma reivindicação do BE e do PCP e temos o pacote mais ambicioso de sempre de apoio às famílias."

O titular das Finanças apontou ainda o novo aumento extraordinário das pensões "que faz aumentar para cerca de dois milhões de pensionistas que vão ao encontro das preocupações manifestadas."

João Leão apontou ainda a atualização salarial dos funcionários públicos, com a "reintrodução do aumento dos salários da administração pública e com a manutenção das progressões, aumentando em quase 800 milhões de euros a massa salarial, sendo que o salário médio sobe em mais de 2,3%."

As negociações com o BE, PCP, PEV e PAN iniciaram-se ainda antes do verão, tendo prosseguido nas últimas semanas e deverá estender-se pela fase da especialidade, até à votação final global marcada para 25 de novembro.

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