Notícia
Iniciativa Liberal: "Dificilmente contribuiremos para a viabilização deste orçamento"
A Iniciativa Liberal considerou hoje que o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) poderá deixar claro "o preço elevado que o PS está disposto a pagar pelo apoio dos partidos à esquerda", antecipando que dificilmente vai viabilizar este documento.
06 de Outubro de 2020 às 18:06
À saída da reunião com o Governo na qual foram apresentadas as linhas gerais da proposta do OE2021, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, referiu que este é "um orçamento que é certamente o mais incerto, mas provavelmente também o mais importante da vida coletiva recente".
"Tem que se dizer que é um orçamento onde pode ficar claro algo que já há vários anos se temia, que é o preço elevado que o PS está disposto a pagar pelo apoio dos partidos à esquerda", atirou.
Segundo deputado liberal, "todos os temas que têm estado em cima da mesa, em termos públicos, para aprovação deste orçamento por parte dessas forças políticas são temas que aumentam a despesa e nada fazem para aumentar a competitividade e a criação de emprego em Portugal".
"E se assim for e se se mantiver também o decalque daquilo que foi o plano Costa Silva nas opções de investimento deste Governo vamos criar as condições para que esta oportunidade seja perdida e isso é dramático para Portugal", avisou.
João Cotrim Figueiredo vai aguardar pelo texto final da proposta orçamental do Governo e, contrariamente ao que fez o ano passado, não assumiu o sentido de voto no final desta reunião com o Governo.
"Mas, pelo que tivemos oportunidade de ver hoje, dificilmente contribuiremos para a viabilização deste orçamento", antecipou.
De acordo com o presidente da Iniciativa Liberal, o partido referiu aos membros do Governo que "havia três coisas que eram importantíssimas que constassem deste orçamento porque são aquelas que correspondem à facilitação do investimento, à manutenção e criação de emprego e ao ganho de competitividade e crescimento na economia portuguesa".
A simplificação fiscal com o respetivo desagravamento, a governação eficaz dos fundos europeus e uma resposta cabal e rápida à recuperação dos atrasos do SNS no que diz respeito a consultas, cirurgias e diagnóstico são as três linhas mestras elencadas pelos liberais.
"Tem que se dizer que é um orçamento onde pode ficar claro algo que já há vários anos se temia, que é o preço elevado que o PS está disposto a pagar pelo apoio dos partidos à esquerda", atirou.
"E se assim for e se se mantiver também o decalque daquilo que foi o plano Costa Silva nas opções de investimento deste Governo vamos criar as condições para que esta oportunidade seja perdida e isso é dramático para Portugal", avisou.
João Cotrim Figueiredo vai aguardar pelo texto final da proposta orçamental do Governo e, contrariamente ao que fez o ano passado, não assumiu o sentido de voto no final desta reunião com o Governo.
"Mas, pelo que tivemos oportunidade de ver hoje, dificilmente contribuiremos para a viabilização deste orçamento", antecipou.
De acordo com o presidente da Iniciativa Liberal, o partido referiu aos membros do Governo que "havia três coisas que eram importantíssimas que constassem deste orçamento porque são aquelas que correspondem à facilitação do investimento, à manutenção e criação de emprego e ao ganho de competitividade e crescimento na economia portuguesa".
A simplificação fiscal com o respetivo desagravamento, a governação eficaz dos fundos europeus e uma resposta cabal e rápida à recuperação dos atrasos do SNS no que diz respeito a consultas, cirurgias e diagnóstico são as três linhas mestras elencadas pelos liberais.