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Excedente encolhe em outubro, mas fica acima de 6 mil milhões de euros

Receita fiscal subiu 9,1%, com o IRS a manter forte contributo ao aumentar 15,1%. despesa efetiva sobe para 7,5%.

Fernando Medina quer reduzir a dívida pública para 103% do PIB este ano e 98,9% no próximo. Uma almofada muito grande não ajuda o objetivo.
Miguel Baltazar
Paulo Ribeiro Pinto paulopinto@negocios.pt 30 de Novembro de 2023 às 16:33
O excedente em contabilidade pública encolheu no mês de outubro, mas mantém-se em valores historicamente elevados, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Ministério das Finanças.

"O saldo global, em contabilidade pública, foi de 6.215 milhões de euros, menos 1.062 milhões de euros do que no mês anterior", refere a nota do  das Finanças em antecipação à síntese que será divulgada pela Direção-Geral do Orçamento. Ou seja, uma redução de 14,5% face a setembro. A explicar esta redução está  o aumento da despesa com prestações sociais, com os trabalhadores da administração pública e com a aquisição de bens e serviços. 

Do lado da receita, a receita efetiva sobe 8,9%, em termos ajustados, "em grande parte fruto da resiliência do mercado de trabalho (+15,1% de IRS e +11% de Contribuições Sociais)", explica a nota do gabinete de Fernando Medina.




Os dados divulgados pelo Governo são ajustados do efeito da integração do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos (FPCGD), no valor de 3.018 milhões de euros.

Até outubro, a receita fiscal cresceu 9,1%, influenciada pelo aumento da receita dos impostos diretos (12,1%), ao passo que a receita contributiva subiu 11% face ao período homólogo.

O Ministério das Finanças indica que a despesa com prestações sociais cresceu 16,7%, refletindo, em grande medida, a atualização do Indexante dos apoios sociais (IAS).


(Notícia atualizada às 17:15 com mais informação)
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