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Castro Almeida: Governo pode acertar ritmo e condições de redução do IRC
O ministro adjunto e da Coesão diz que a descida do IRC é uma medida essencial para o Governo, mas que há margem para negociar a forma de o fazer, sobretudo no ritmo. E acredita que a proposta de OE 2025 vai ser viabilizada.
O ministro adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida, admite que o ritmo e condições para a redução do IRC sejam negociados para garantir a viabilização da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025.
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o governante mostrou-se convicto de que o "OE vai ser aprovado", porque nenhum partido quer ser o responsável por uma crise política.
Nesse sentido, Castro Almeida considera que o Governo tem de estar disponível para negociar e, ao mesmo tempo, para aceitar que os partidos da oposição queiram deixar uma marca no OE para o viabilizarem.
"Não tem de ser tudo exatamente como o Governo propõe. Pode haver ajustamentos, podemos modular esta medida e aquela", afirmou o ministro. Quando questionado sobre se podia dar um exemplo, Castro Almeida falou do IRC.
"O Governo está determinado a baixar o IRC. O ritmo desta baixa do IRC pode vir a ser objeto de um acerto. Ou as condições da baixa do IRC podem ser objeto de um acerto", sinalizou.
No entanto, o ministro adjunto fez questão de sublinhar que o IRC tem mesmo de descer. "Não se peça ao Governo que renuncie a uma questão que para o Governo é essencial", afirmou, admitindo que pode haver flexibilidade "sobre a forma" de o fazer.