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Teodora Cardoso: “Não vai ser fácil” atingir défice previsto no Orçamento

A estratégia orçamental para 2017 é arriscada. Depende do congelamento de despesa, e é relativamente optimista nos impostos.

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A presidente do Conselho das Finanças Públicas avisa que não será fácil conseguir um défice orçamental inferior a 2% do PIB em 2017. O Governo aponta para 1,6% do PIB, mas FMI e Comissão Europeia estimam que ficará acima dos 2%. Uma avaliação que Teodora Cardoso considera ponderada.

 

Ao Negócios e Antena 1, a economista avisa que há riscos na gestão da despesa por assentar numa perspectiva de curto prazo e confiar no congelamento de despesas. Do lado da receita também há optimismo, ainda que não exagerado. 

 

Tudo dependerá da evolução da economia em 2017, diz numa entrevista que pode ser ouvida na Antena 1 no domingo, e lida na edição de segunda-feira, do Jornal de Negócios.

O CFP ainda não fez as contas, para saber se o FMI tem razão quando diz que dificilmente Portugal atingirá um défice abaixo dos 2% no próximo ano, afirmando que vai depender da evolução do investimento e das exportações e do impacto do congelamento das despesas.

Teodora Cardoso considera ainda que não é sustentável continuar a insistir em medidas adicionais e insiste na necessidade de uma política orçamental com continuidade e visão de médio prazo que possa orientar a economia. 

 

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