As receitas fiscais arrecadadas pelo Ministério das Finanças cresceram 7,9% até Maio, acelerando dos 5,8% registados no primeiro quadrimestre, e superando a meta de 6,9% que, segundo contas do Negócios, está implícita no Orçamento rectificativo para o total do ano.

Os números, confirmam os dados preliminares avançados pelo Negócios no início deste mês, e reflectem um desempenho especialmente positivo da arrecadação dos impostos directos. A receita de IRS acelerou dos 24,6% registados até Abril para 30,6% até Maio. O IRC, que estava a cair 13%, passou a crescer 8,2%.

“Nos primeiros cinco meses de 2013, a receita fiscal líquida acumulada do Estado cresceu 7,9% face à receita fiscal em igual período de 2012, superando a estimativa de crescimento de 6,9% prevista na proposta de Orçamento do Estado rectificativo (OER) para o conjunto do ano de 2013”, lê-se no boletim da DGO, onde se acrescenta que “este crescimento corresponde a um aumento de 1.035,2 milhões de euros na receita fiscal do Estado, em termos homólogos, e representa uma melhoria de 2,1 pontos percentuais face à variação observada até Abril (por memória: 5,8%).

Pior está o desempenho do IVA, cuja receita está a cair 0,7%, mais que os 0,3% de Abril. Melhores desempenhos nos restantes impostos indirectos de menor dimensão (selo, circulação e veículos) mais que compensaram esta evolução, o que resultou num abrandamento, de Abril para Maio, da queda da receita destes impostos de variação homóloga de -1,7% para -1,3%.