Notícia
PSD acusa Mário Centeno de "piromania política"
Para o presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, "é muito sintomático" que a posição do ministro das Finanças (que disse ser sua "principal tarefa" evitar um segundo resgate) tenha vindo de quem "devia ser o portador de uma mensagem de confiança".
12 de Setembro de 2016 às 16:28
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, acusou esta segunda-feira, 12 de Setembro, o ministro das Finanças, Mário Centeno, de "piromania política", e pediu uma palavra de tranquilidade do primeiro-ministro sobre a possibilidade de Portugal ter de enfrentar um novo resgate.
Em causa está uma entrevista do ministro Mário Centeno à cadeia televisiva norte-americana CNBC em que, questionado se "vai fazer tudo o que for necessário para evitar que Portugal tenha um segundo resgate", responde: "Essa é a minha principal tarefa. O compromisso que temos na frente orçamental e na redução da despesa pública é precisamente nessa direcção".
"É devida ao Governo e ao primeiro-ministro uma palavra de tranquilidade sobre este assunto, o assunto é demasiado sério, coloca Portugal num radar prejudicial às famílias e empresas portuguesas", desafiou Luís Montenegro, na abertura das jornadas parlamentares do PSD, que decorrem hoje e terça-feira em Coimbra.
Para o presidente da bancada social-democrata, "é muito sintomático" que esta posição tenha vindo daquele que "devia ser o portador de uma mensagem de confiança" na política económico-financeira do executivo PS.
"Um ministro das Finanças não diz que está a tentar evitar, evita (...) É verdade que ele tem uma certa tendência para a piromania política", acrescentou.
Em causa está uma entrevista do ministro Mário Centeno à cadeia televisiva norte-americana CNBC em que, questionado se "vai fazer tudo o que for necessário para evitar que Portugal tenha um segundo resgate", responde: "Essa é a minha principal tarefa. O compromisso que temos na frente orçamental e na redução da despesa pública é precisamente nessa direcção".
Para o presidente da bancada social-democrata, "é muito sintomático" que esta posição tenha vindo daquele que "devia ser o portador de uma mensagem de confiança" na política económico-financeira do executivo PS.
"Um ministro das Finanças não diz que está a tentar evitar, evita (...) É verdade que ele tem uma certa tendência para a piromania política", acrescentou.