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Morte do presidente honorário do PS marca campanha

Ao décimo dia de campanha, a morte do histórico socialista António Almeida Santos suscitou um voto consensual de pesar aos diferentes candidatos às presidenciais.

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19 de Janeiro de 2016 às 21:18
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O décimo dia de campanha para as eleições presidenciais ficou marcado pela morte do histórico socialista Almeida Santos, que levou ao cancelamento de algumas das ações de campanha previstas para  esta terça-feira.

Logo de manhã, a candidata presidencial Maria de Belém Roseira fez saber que suspendia todas as ações de campanha até à realização do funeral de Almeida Santos, presidente honorário do Partido Socialista. Numa conferência de imprensa que convocou para as 12:00, Maria de Belém considerou a morte de Almeida Santos "uma perda irreparável para Portugal, para a democracia portuguesa e para o Partido Socialista".

Sampaio da Nóvoa também optou por suspender as acções de campanha até à hora da realização do funeral de Almeida Santos, que é realizado esta quarta-feira, pelas 14:00. Durante a manhã de ontem, o candidato fez a travessia de barco entre Lisboa e o Montijo, com o objetivo de valorizar os transportes públicos e sensibilizar para as questões ambientais e necessidade de melhoria da qualidade de vida nas cidades e periferias.

O candidato Marcelo Rebelo de Sousa também cancelou a arruada da tarde de terça-feira , tendo enviado um voto de pesar à candidata Maria de Belém, ao PS e à família de Almeida Santos.

Em comunicado, no qual envia pêsames à família de Almeida Santos e ao PS, da qual era presidente honorário, Henrique Neto considera que o antigo ministro e presidente da Assembleia da República "deve ser recordado pelo seu papel no combate à ditadura, enquanto membro da oposição democrática, e como eminente legislador no período democrático".

Marisa Matias, apoiada pelo BE, frisou que a morte do histórico socialista "é uma perda para a democracia em Portugal". Já Edgar Silva, candidato presidencial apoiado pelo PCP, manifestou pesar pela morte de Almeida Santos e enviou condolências à sua família e ao PS, gestos também utilizados pelos candidatos Cândido Ferreira e Paulo Morais.
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