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Medina sobre OE2022: "Agimos rápido porque o país precisa de ter um orçamento aprovado"

Segundo o novo ministro das Finanças, a preocupação em entregar o OE2022 "o mais rápido possível" é justificada pelo facto de o país precisar de "recuperar a normalidade" após quatro meses de gestão em duodécimos, devido ao chumbo da proposta orçamental inicial.

Alexandre Azevedo
13 de Abril de 2022 às 13:51
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O novo ministro das Finanças, Fernando Medina, referiu esta quarta-feira que o Governo agiu "rápido" para garantir que o novo Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) entra em vigor o quanto antes, para que o país possa regressar à "normalidade" o "mais rápido possível".  

"Cerca de cinco dias depois de o Governo estar em plenitude de funções e pouco mais de uma semana desde a tomada de posse, o OE2022 está entregue. (...) Agimos rápido porque o país precisa de ter um OE aprovado, que permita dar as respostas que as famílias e as empresas precisam", referiu, após ter entregue a nova proposta no Parlamento. 

Segundo o ministro das Finanças, essa preocupação em entregar o OE2022 "o mais rápido possível" é justificada pelo facto de o país precisar de "recuperar a normalidade" após quatro meses de gestão em duodécimos, devido ao chumbo no Parlamento da proposta orçamental apresentada inicialmente pelo Governo e à convocação de novas eleições. 

"Tivemos a preocupação de fazer esta entrega e realizarmos este orçamento o mais rápido possível para que o mais rápido possível possamos recuperar a normalidade do funcionamento da administração, possam entrar as medidas de apoio às famílias, empresas e aos mais jovens, neste momento sensível que estamos a viver", disse.

Sem concretizar que mudanças foram feitas na anterior proposta apresentada, Fernando Medina garantiu apenas que o novo OE2022 "traz respostas essenciais na mitigação do aumento do preço dos combustíveis, respostas para as centenas de pensionistas que verão a sua pensão aumentada com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022, traz um alívio fiscal para a classe média, apoios ao investimento produtivo, medidas de aceleração da execução do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]".

"No fundo, é um orçamento que responde às necessidades do país e prossegue a linha das contas certas", concluiu, remetendo mais detalhes sobre a proposta para a conferência de imprensa agendada para esta tarde.
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