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Medina admite que crescimento do PIB possa superar o previsto e atingir 6,7% este ano

O ministro das Finanças explicou que "os resultados do terceiro trimestre ultrapassaram as estimativas" do Governo e que, por isso, está "otimista em relação ao desempenho da economia no quarto trimestre". Fernando Medina diz ainda que "há sinais de confiança" para 2023.

Fernando Medina chama a si um montante de despesa sob seu controlo mais elevada desde que o PS lidera o Governo.
Bruno Colaço
03 de Novembro de 2022 às 17:29
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou esta quinta-feira que a economia portuguesa poderá crescer mais do que o previsto. Ao invés dos 6,5% inscritos no Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2023), o governante admite que o PIB português poderá expandir-se 6,7%. 

"Teremos um dos maiores crescimentos do PIB entre os países da zona euro, 6,5%, possivelmente 6,7% este ano", referiu Fernando Medina, na conferência Portugal Capital Markets Forum 2022, em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas à saída, Fernando Medina explicou as projeções mais otimistas para este ano, salientando que "os resultados do terceiro trimestre ultrapassaram as estimativas" do Governo e, por isso, está "otimista em relação ao desempenho da economia no quarto trimestre". 

A expectativa de que a economia possa crescer 6,7% este ano vai de encontro às previsões avançadas pelo Banco de Portugal e do Conselho de Finanças Públicas. Ainda assim, o ministro das Finanças diz que é preciso aguardar para ver como será o desenvolvimento económico do quarto e último trimestre do ano.

Tal como o Negócios noticiou, só uma contração no fim deste ano, em torno de 0,7%, poderá ameaçar a meta prevista no OE 2023 de um crescimento de 6,5% do PIB. 

"Sinais de confiança" para 2023
Fernando Medina referiu ainda que há "sinais de confiança" em relação ao próximo ano e que o OE "dá resposta aos desafios que a economia, nomeadamente o abrandamento de alguns dos principais parceiros comerciais de Portugal, a manutenção ainda de um conflito sem fim à vista, resultante da invasão da Ucrânia pela Rússia, ainda os preços dos combustíveis e da energia muito elevados". 

"Temos um orçamento preparado para o apoio às famílias, como uma significativa redução fiscal para vários segmentos e apoios para várias famílias, apoios transversais para a redução de custos com a energia, nomeadamente para empresas altamente consumidoras de energia e famílias", frisou.

(notícia atualizada às 17:48)
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