Notícia
Endividamento da economia atingiu novo recorde de 804,4 mil milhões em maio
Dívida do setor não financeiro, onde se inclui o endividamento das famílias, empresas e setor público não financeiro, voltou a aumentar pelo quinto mês consecutivo. Maior parte da dívida diz respeito ao setor privado, mas foi no setor público que mais cresceu face ao mês anterior.
O endividamento da economia voltou a aumentar em maio, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP). A dívida do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 1,6 mil milhões de euros no mês de maio, atingindo um novo recorde de 804,4 mil milhões.
Esse é já o quinto mês consecutivo em que se verificou um aumento no endividamento da economia. Desse total de 804,4 mil milhões em maio, 440,6 mil milhões de euros diziam respeito ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 363,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
O setor público foi o que registou uma maior subida no endividamento, com a dívida a crescer 1,1 mil milhões em maio. Esse incremento verificou-se, sobretudo, junto das famílias (1,7 mil milhões de euros) e é justificado "principalmente pelo investimento das famílias em certificados de aforro". Houve ainda um aumento do endividamento junto das administrações públicas, de cerca de mil milhões de euros em maio.
Em sentido contrário, o endividamento do setor público diminuiu 1,4 mil milhões de euros junto do exterior e desceu 0,4 mil milhões junto do setor financeiro (banca).
Por outro lado, o endividamento do setor privado aumentou 0,5 mil milhões de euros em maio. O endividamento das empresas privadas subiu 0,5 mil milhões de euros, "traduzindo essencialmente um acréscimo perante o exterior (0,3 mil milhões de euros) e o setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)", indica o BdP.
Já o endividamento das famílias "não se alterou de forma relevante em relação ao mês anterior".
Em comparação com o ano anterior, o endividamento das empresas privadas aumentou 0,3% em maio, enquanto o endividamento das famílias cresceu 1,4%. "Em ambos os setores, o endividamento tem continuado a aumentar, mas a um ritmo decrescente, com as taxas de variação anuais a reduzirem-se, de abril para maio, 0,1 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente", acrescenta o BdP.
(Notícia atualizada às 11:24)
Esse é já o quinto mês consecutivo em que se verificou um aumento no endividamento da economia. Desse total de 804,4 mil milhões em maio, 440,6 mil milhões de euros diziam respeito ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 363,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
Em sentido contrário, o endividamento do setor público diminuiu 1,4 mil milhões de euros junto do exterior e desceu 0,4 mil milhões junto do setor financeiro (banca).
Por outro lado, o endividamento do setor privado aumentou 0,5 mil milhões de euros em maio. O endividamento das empresas privadas subiu 0,5 mil milhões de euros, "traduzindo essencialmente um acréscimo perante o exterior (0,3 mil milhões de euros) e o setor financeiro (0,2 mil milhões de euros)", indica o BdP.
Já o endividamento das famílias "não se alterou de forma relevante em relação ao mês anterior".
Em comparação com o ano anterior, o endividamento das empresas privadas aumentou 0,3% em maio, enquanto o endividamento das famílias cresceu 1,4%. "Em ambos os setores, o endividamento tem continuado a aumentar, mas a um ritmo decrescente, com as taxas de variação anuais a reduzirem-se, de abril para maio, 0,1 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente", acrescenta o BdP.
(Notícia atualizada às 11:24)