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Dívida pública desce para 95,3% do PIB em 2024

Banco de Portugal divulgou valor da dívida pública em 2024. Desceu para 95,3%, ligeiramente abaixo da meta do Governo.

Dados foram divulgados pelo banco central nesta segunda-feira. Tiago Sousa Dias
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A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, desceu para 95,3% do PIB no final do ano passado, uma redução que fica ligeiramente abaixo da prevista pelo Governo, divulgou nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com a nota estatística do BdP, a dívida pública baixou de 97,9% do PIB em 2023 para 95,3% em 2024, totalizando 270,7 mil milhões de euros. A redução fica ligeiramente abaixo da estimativa mais recente do Ministério das Finanças. Joaquim Miranda Sarmento esperava que a dívida pública caísse para 95,9% do PIB. 

Apesar da redução do rácio da dívida no PIB - recorde-se que a economia cresceu 1,9% em 2024, também acima do previsto -, a dívida pública aumentou 8,8 mil milhões de euros perante o final de 2023. 

Segundo o BdP, a subida deveu-se "em grande medida", ao aumento dos títulos de dívida (7,5 mil milhões de euros), especialmente de curto prazo (5,9 mil milhões de euros), e dos empréstimos (1,4 mil milhões de euros).

Já as responsabilidades em depósitos reduziram-se mil milhões de euros, devido sobretudo à diminuição dos certificados do Tesouro (menos 1,3 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensada pelo crescimento dos certificados de aforro (700 milhões de euros).

Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 1,9 mil milhões de euros em 2024. Assim, a dívida pública líquida de depósitos cresceu 6,9 mil milhões de euros, para 257,3 mil milhões de euros. 

PRR puxa pela dívida em dezembro

Por outro lado, a dívida pública na ótica de Maastricht aumentou 1,5 mil milhões de euros em relação a novembro, devido a um acréscimo dos empréstimos, mais 1,1 mil milhões de euros, recebidos através de mais um envelope do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de 1,3 mil milhões de euros. 

O aumento perante novembro também é justificado por um aumento de emissões de certificados de aforro de 400 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11:20 com mais informação)

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