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António Costa vai tentar provar que é possível fazer diferente
Depois de quatro anos de restrição orçamental, a próxima legislatura marcará o início da inversão de algumas das medidas de austeridade. A maior folga que se sentirá nas carteira dos portugueses será compensada, em parte, com um défice maior. No entanto, Mário Centeno já sabe que terá pouca margem de manobra, caso haja surpresas pelo caminho. Cerca de três quartos da despesa e um quarto da receita são rígidos.
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A campanha eleitoral para as legislativas foi marcada por um debate central: é possível governar com uma política orçamental menos restritiva do que aquela que a coligação PSD/CDS propõe? A direita sempre argumentou que não, mas o PS garantia que sim. Os resultados conhecidos na noite de 4 de Outubro pareciam significar que nunca saberíamos a resposta. Mas os acordos à esquerda dão uma oportunidade a António Costa ...
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