Notícia
Costa admite subir salário mínimo acima dos 810 euros previstos para 2024
Em entrevista à CNN, o primeiro-ministro garantiu que o Governo está disponível para subir mais o salário mínimo do que o que estava previsto para 2024. António Costa considera que 15.º mês proposto pela CIP mostra que "há margem" da parte dos patrões para ir mais longe nesses aumentos e fecha a porta a novas mexidas na TSU.
O primeiro-ministro, António Costa, admitiu esta segunda-feira aumentar o salário mínimo nacional acima do valor que tinha sido determinado no acordo de rendimentos e disse estar confiante de que "há margem" em sede de concertação social para subir o salário mínimo dos atuais 760 euros para um valor acima dos 810 euros em 2024.
"Estamos neste momento a discutir isso em concertação social. Não será da parte do Governo que haverá qualquer resistência", referiu em entrevista à CNN, mostrando-se disponível para continuar a pôr o país a "convergir com o peso dos salários na riqueza nacional" a nível europeu.
O primeiro-ministro lembrou que "há uma proposta da UGT para que o aumento seja superior ao que está no acordo", de 830 euros, e que o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, admitiu, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, haver "abertura de parte das confederações" para discutir uma subida maior do que a prevista no acordo.
António Costa considerou ainda que o pagamento voluntário de um 15.º mês proposto pela CIP mostra que "há margem" da parte das empresas para ir mais longe. "[A proposta da CIP] será na prática um aumento de 7%. Se estão disponíveis para isso, então poderemos aproximarmos de algo mais benefício para todos, próximo desse 15º mês", referiu.
Porém, o primeiro-ministro rejeita reabrir debates sobre a taxa social única (TSU). "É a última coisa que a sociedade portuguesa precisa e quer", defendeu, mostrando-se contra qualquer tipo de "plafonamento" das contribuições sociais.
Sobre o aumento de salários na Função Pública, António Costa referiu que está a negociar esses aumentos com os sindicatos e que quer "dar prioridade às carreiras esquecidas na administração pública", as gerais. E adiantou que o Governo vai abrir mais mil vagas para técnicos superiores, com salário de entrada bruto de 1.300 euros.
(notícia atualizada às 21:44)
"Estamos neste momento a discutir isso em concertação social. Não será da parte do Governo que haverá qualquer resistência", referiu em entrevista à CNN, mostrando-se disponível para continuar a pôr o país a "convergir com o peso dos salários na riqueza nacional" a nível europeu.
António Costa considerou ainda que o pagamento voluntário de um 15.º mês proposto pela CIP mostra que "há margem" da parte das empresas para ir mais longe. "[A proposta da CIP] será na prática um aumento de 7%. Se estão disponíveis para isso, então poderemos aproximarmos de algo mais benefício para todos, próximo desse 15º mês", referiu.
Porém, o primeiro-ministro rejeita reabrir debates sobre a taxa social única (TSU). "É a última coisa que a sociedade portuguesa precisa e quer", defendeu, mostrando-se contra qualquer tipo de "plafonamento" das contribuições sociais.
Sobre o aumento de salários na Função Pública, António Costa referiu que está a negociar esses aumentos com os sindicatos e que quer "dar prioridade às carreiras esquecidas na administração pública", as gerais. E adiantou que o Governo vai abrir mais mil vagas para técnicos superiores, com salário de entrada bruto de 1.300 euros.
(notícia atualizada às 21:44)